Campanha de vacinação contra a pólio e o sarampo será encerrada nesta semana.
A campanha de vacinação contra o
sarampo e a poliomielite acaba na próxima sexta-feira (28). A imunização
começou no dia 8 de novembro em todo o país.
Dados do Ministério da Saúde mostram
que, até o momento, 6,4 milhões de crianças receberam a dose contra a pólio, o
que representa 50,4% da meta estabelecida. No caso do sarampo, 5,1 milhões de
crianças foram vacinadas – cerca de 48,1% do público-alvo.
A meta do governo é imunizar 12,7
milhões de crianças contra a pólio e 10,6 milhões contra o sarampo. Devem tomar
a vacina contra a pólio crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos. A
recomendação é que todas as crianças nessa faixa etária sejam imunizadas, já
que a dose vale tanto para colocar em dia a vacinação atrasada quanto para
reforçar a de quem está com o calendário em dia.
No caso do sarampo, a vacinação será
feita em crianças entre 1 e 5 anos incompletos. Cerca de 10 milhões de crianças
devem ser imunizadas com a tríplice viral, que também protege contra a rubéola
e a caxumba. Para crianças com alergia ao leite de vaca, a vacinação será feita
posteriormente.
A campanha conta com a participação
de mais de 350 mil profissionais de saúde e de 42 mil veículos terrestres,
marítimos e fluviais, para garantir a vacinação em locais de difícil acesso.
“Vale ressaltar que, para garantir que o esquema básico seja cumprido, as
vacinas contra a poliomielite, o sarampo, a rubéola e a caxumba continuam
disponíveis durante todo o ano nos postos do Sistema Único de Saúde”, informou
o ministério.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa
grave e a única forma de prevenção é por meio da vacina. Na maioria dos casos,
a criança não morre quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o
sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros
inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá,
principalmente, por via oral.
Já o sarampo é uma doença viral
aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta,
tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de
pessoa para pessoa, por meio de secreções expelidas ao tossir, falar ou
respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo,
particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. A única forma de
prevenção também é por meio da vacina.
Agencia Brasil
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