PICUÍ-PB: Falta de suporte técnico impede o desenvolvimento mineral da região diz Téc em mineração.
O técnico em mineração e pesquisador dos recursos minerais da região
Antônio de Pádua Sobrinho (Foto), reivindica das autoridades locais apoio ao setor
mineral, segundo ele apesar
do apoio dos órgãos e instituições
governamentais, para o desenvolvimento da atividade mineral da região, e
o cooperativismo constituir a principal ferramenta para o fortalecimento do setor, estudos locais revelam que apesar dos princípios que regem o
cooperativismo mineral, como relatado em DNPM (2008), esta cultura ainda não
foi amplamente absorvida pela classe garimpeira e que a falta de apoio técnico
permanente impendem o desenvolvimento da atividade mineral da região.
Para Sobrinho o cooperativismo sem
dúvida constitui o principal instrumento para o desenvolvimento dos princípios
norteadores do empreendedorismo cooperativo por parte dos seus associados. “No
entanto, é necessário que sejam realizados trabalhos voltados a educação
cooperativista, preparando e conscientizando o trabalhador para este tipo de instituição, mostrando a
importância da mesma, envolvendo os
mineradores nas tomadas decisões , planejando as
ações de acordo com a necessidade de cada um, por exemplo quem trabalha
com pegmatito extraindo quartzo, mica e feldspato não tem as mesmas necessidades de quem
trabalha com granito para fins ornamentais. "O maior desafio para a
regularização desta atividade é a falta de organização dos garimpeiros, entretanto
falta suporte técnico para a estruturação de formas avançadas para o
cooperativismo” – Disse.
“É preciso que as autoridades locais
a população, trabalhadores, pessoas ligadas à atividade, órgãos e instituições
governamentais, tomem conhecimento dessa
problemática e juntos busquem soluções,
precisamos ver resultados .” frisou
“Uma alternativa para o
fortalecimento do cooperativismo na região só será possível com a contratação
de profissionais da área como geólogos, engenheiros de minas, técnicos em
mineração e de segurança do trabalho, para atuarem desde a fase de pesquisa, planejamento
da lavra e implementação de novas técnicas exploratórias capazes de integrar
toda cadeia produtiva, incluindo também um blaster profissional habilitado para
o manuseio de explosivos para a realização dos planos de fogo e detonação,
neste caso conscientizando os
mineradores quanto a contratação de mão
de obra especializada ao acesso as
inovações tecnológicas e a uma cultura de preservação ao meio ambiente”
- concluiu.
Antonio de Pádua Sobrinho
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