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Professores pedem audiência a Ricardo Coutinho.

A Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba (APLP) formalizou esta semana um pedido de audiência com o governador Ricardo Coutinho (PSB) para discutir com o Executivo a pauta de reivindicações da categoria referente ao próximo ano. O pedido foi protocolado na última terça-feira e ainda está sendo analisado pela Casa Civil. Entre os principais pleitos dos professores está a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria, que desde o ano de 2003, quando foi criado, nunca passou por atualização.
Conforme o presidente da APLP, Francisco Fernandes, a última audiência entre a entidade e o governador ocorreu em dezembro do ano passado, quando assuntos semelhantes foram discutidos. “Na quinta-feira passada, durante a mobilização sobre a reforma política, encontramos o governador e ele mesmo disse que poderíamos marcar a audiência. O nosso papel nesse encontro será buscar ao máximo a negociação, sem nenhum tipo de confrontação”, destacou.
Francisco argumenta que o PCCR desatualizado desestimula a escolha pela carreira do magistério e o trabalho dos professores da rede estadual. “Em 10 anos tanta coisa já mudou, inclusive na educação, então nosso principal pleito é que a nossa carreira seja revista”, explicou.
Além disso, a categoria também quer discutir com o governador a possibilidade de retorno da gratificação por produtividade, já que atualmente os professores recebem uma bolsa desempenho que não conta para o cálculo da aposentadoria. “Esse primeiro encontro terá o intuito de apresentar os anseios da categoria”, afirmou.
Sobre as demandas da APLP, o secretário executivo de Educação do Estado, Flávio Romero, disse que a pasta já tem conhecimento dessas reivindicações e está aguardando um estudo financeiro para melhor discuti-las.
“Estamos fazendo uma projeção financeira com os impactos que essas demandas causariam. Com esse estudo em mãos vamos convocar uma audiência para discutir a pauta e verificar, dentro de nossas receitas, o que é possível fazer”, informou.

JPOnline

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