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Gerente é detido durante Black Friday em João Pessoa, diz MP-Procon.


Uma unidade da rede de hipermercados Carrefour, localizada na BR-230, no bairro do Bessa, em João Pessoa, foi autuada por propaganda enganosa e sonegação de produtos ao consumidor na manhã desta sexta-feira (27). De acordo com o promotor de Justiça Glauberto Bezerra, diretor-geral do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon), o gerente da unidade foi preso pela Polícia Civil.

Segundo o promotor, consumidores da unidade fizeram uma denúncia ao MP-Procon de que uísques que estavam à venda com uma promoção de 50% no preço por causa da Black Friday não estavam mais disponíveis ao passar o produto no caixa. “Eles alegaram que pegavam a caixa na prateleira, mas quando chegavam ao caixa, eram informados de que o produto não estava mais sendo vendido, pois não existia mais nenhum no estoque”, explicou.

Bezerra comenta que após a denúncia, o órgão enviou dois fiscais para o hipermercado, que encontraram os produtos ao chegarem no local. “Os fiscais foram até o estoque e acharam várias unidades do produto que estava sendo vendido, constatando o crime de sonegação”, comentou o promotor.

A rede Carrefour, por meio de uma nota enviada ao G1, informou que o fato ocorrido na unidade de João Pessoa é “pontual e isolado, e não condiz com as práticas da empresa”. A nota também explica que “toda a operação da Black Friday é executada seguindo estritamente as determinações dos órgãos competentes”, e que a rede trabalha para “reposição dos produtos ofertados na área de vendas e para manter os clientes informados, o mais rápido possível, sobre o esgotamento das promoções”.

Ainda de acordo com o promotor de Justiça, os clientes foram orientados a comparecer na Delegacia de Polícia Civil para prestar depoimentos, e o delegado responsável pelo caso foi até o estabelecimento, onde o gerente foi detido. “Orientamos aos clientes, que não só durante a Black Friday, mas em qualquer caso, que caso encontrem alguma irregularidade, entrem em contato com o MP-Procon e façam uma denúncia, para que o órgão também faça a averiguação”, concluiu.



G1 

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