Senador suspeita de fraude me prêmio acumulado da Mega Sena.
O
senador Álvaro Dias anunciou nesta quinta-feira (26) que cobrará explicações da
Caixa Econômica sobre o concurso 1764 da Mega-Sena, que foi realizado na noite
de ontem (25). Nas redes sociais, o senador aponta um possível desencontro de
informações na divulgação dos resultados e lembra que já denunciou um esquema
de manipulação de resultados e lavagem de dinheiro envolvendo a loteria.
“O
desencontro de informações, uma vez que a CEF informou inicialmente não haver
ganhadores, para só depois anunciar um único apostador como ganhador, alimenta
especulações de irregularidades, que devem ser passadas a limpo urgentemente”,
destacou o Álvaro Dias. Ainda de acordo com a postagem, o senador já denunciou
eventuais crimes como fraude, lavagem de dinheiro e manipulação de resultados.
As denúncias fazem parte de um inquérito policial que tramita na 2ª Vara
Especializada da Justiça Federal, que ainda não foi concluído.
Depois
de fazer as denúncias, há mais de dez anos, ele apresentou um projeto de lei
que inibe fraudes e lavagem de dinheiro com os prêmios de loterias.
Imagens
divulgadas nas redes sociais mostram supostas fotos do site da Caixa minutos
após a divulgação do resultado do concurso 1764, que sorteava o prêmio de R$
205 milhões. Em um primeiro momento, o site anunciava que o prêmio havia
acumulado novamente para, momento depois, anunciar que um apostador do Distrito
Federal havia acertado as seis dezenas. A Caixa ainda não se manifestou sobre o
caso.
As
denúncias envolvendo manipulação de resultados, fraudes e lavagem de dinheiro
envolvendo as Loterias da Caixa, feitas por Alvaro Dias em diversas ocasiões
desde 2004, fazem parte de uma investigação que compõe o inquérito policial nº
1-352, que tramita na Segunda Vara Especializada da Justiça Federal. O
inquérito ainda não foi concluído, mas independente disto, ele apresentou
projeto de Lei que inibe fraudes e lavagem de dinheiro com prêmios de loterias.
Na
última terça-feira, (24), o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra
o ex-jogador da seleção brasileira Edílson da Silva Ferreira, conhecido como
Edílson Capetinha, pelo crime de organização criminosa. Ele é suspeito de
integrar uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmios de
loterias da Caixa Econômica Federal. A investigação comandada pela Polícia
Federal batizada de “Operação Desventura” aponta que Edílson era o responsável
por aliciar gerentes de bancos para a quadrilha. Além de Edilson, outras 10
pessoas devem responder por crimes como furto qualificado por fraude,
estelionato, falsificação de documento público, tráfico de influência,
corrupção ativa, crime contra a ordem tributária, evasão de divisas e lavagem
de dinheiro.
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