Denúncia da prefeita Cláudia Dias marca a 4ª fase da Andaime.
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A
prefeita de Monte Horebe, Cláudia Dias (PSB), será denunciada pelo Ministério
Público Estadual no caso da Operação Andaime. A denúncia será apresentada
perante o Tribunal de Justiça do Estado, uma vez que ela detém foro privilegiado.
Os detalhes do processo serão divulgados hoje durante entrevista coletiva
concedida pelo procurador-geral de Justiça, Bertrand Asfora. A entrevista será
às 10h, na Sala de Sessões, no terceiro andar do edifício-sede do MPPB, em João
Pessoa.
Também
deverão ser denunciados os demais envolvidos na terceira fase da Operação
Andaime, dentre eles o empresário Mário Messias Filho, que foi candidato a
prefeito de Cajazeiras com o apoio do grupo político liderado pelo ex-prefeito
Carlos Antônio. A nova fase da Andaime foi deflagrada no último dia 18 pelo
Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do MPPB, Ministério
Público Federal, Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Polícia
Militar.
Durante
essa operação, seis pessoas foram presas, entre elas a prefeita de Monte
Horebe, Cláudia Dias, e seu marido, Fábio Barreto. Também foram cumpridos cinco
conduções coercitivas e 27 mandados de busca e apreensão nos municípios
paraibanos de Cajazeiras, Monte Horebe, Bonito de Santa Fé e Uiraúna. Cláudia
Dias ainda se encontra presa no 6º Batalhão de Bombeiros, em Sousa.
Quando
da sua prisão, o presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas, informou que ela
seria expulsa do partido. “Ficha suja no partido não fica”, declarou o
dirigente socialista numa entrevista a uma emissora de rádio da capital. Após
essa fala, o governador Ricardo Coutinho se posicionou contra a expulsão, sem
que ela tenha direito ao contraditório. “Ela como qualquer outra pessoa precisa
ter a oportunidade de se defender”, afirmou.
De
acordo com as investigações, o esquema de desvio de recursos em Monte Horebe
contava com os seguintes operadores: Eloizio Dias Guarita, Mário Messias Filho,
Francisco Antonio Fernandes de Sousa (Antonio Popo) e Francisco Moreira
Gonçalves (Didi da Licitação). O núcleo criminoso instalado no município
contratava os serviços de Francisco Justino do Nascimento, que através de suas
empresas “fantasmas”, participava das licitações e fornecia toda a documentação
legal para dar esteio à despesa pública.
A
prefeita Cláudia passou a executar diretamente o contrato de coleta de resíduos
sólidos, por meio das empresas Construtora Servcon e Lorena &Adria
Construções, Comércio e Locações Ltda – ME cedidas ilicitamente por Francisco
Justino e por Francisco Antonio Fernandes de Sousa (Antonio Popo). Os crimes
sobre os quais pesam indícios sobre os investigados são: frustração do caráter
competitivo de licitações; lavagem ou ocultação de ativos financeiros;
falsidade ideológica e participação em organização criminosa. As penas dos
crimes somadas chegam a 27 anos.
Punição para os vândalos
Alunos
que cometerem atos de vandalismo e indisciplinares em escolas da capital podem
ser obrigados a reparar os danos, executando serviços na própria unidade de
ensino. Isso foi o que adiantou a vereadora Eliza Virgínia (PMDB), em
pronunciamento na sessão de ontem, na Câmara de João Pessoa (CMJP). O assunto
fará parte de um Projeto de Lei da parlamentar que ainda está em elaboração. De
acordo com Eliza, as escolas terão que aplicar as medidas em caráter educativo,
com prestação de serviços.
Todos os assentos serão preferenciais
Ampliar
e garantir o direito ao assento preferencial aos passageiros idosos, obesos,
com deficiência ou mobilidade reduzida, gestantes e com crianças de colo nos
ônibus urbanos do município de João Pessoa. Este é o objetivo do Projeto de Lei
(PL) 1.293/2016, de autoria do vereador Marmuthe (PSD) e aprovado pela Câmara
Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta semana. O texto do PL determina que
todos os assentos instalados nos veículos de transporte coletivo da capital
sejam destinados a idosos e deficientes físicos.
JPOnline
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