'A saída do PMDB do governo e sua aliança com o PSDB é a cartada final para o golpe', disse Anísio Maia.
"A
operação Lava Jato não quer combater a corrupção. É parte de um grande acordo
para tentar reconduzir ao governo, através de um golpe, aqueles que não
conseguem retornar pelo voto popular e para isto, precisam detonar o PT".
Foi o que afirmou nesta terça-feira, 29, o deputado estadual Anísio Maia (PT)
na Assembleia Legislativa, comentando as movimentações para um grande acordo
entre o PSDB e o PMDB na tentativa de abreviar o mandato da presidenta Dilma.
"O
grande acordo é exatamente para derrubar Dilma e encerrar qualquer combate à
corrupção, porque não querem investigação séria. Se a operação Lava Jato
continuar, pegará em cheio os falsos
moralistas que querem derrubar um governo eleito democraticamente. Não há
provas contra Dilma, mas há provas contra Cunha e as manifestações da direita
querem derrubar quem?" analisou o deputado.
Para
Anísio Maia, a comoção nacional criada com o suposto de combate à corrupção tem
o objetivo de inviabilizar o país. No entanto, a partir do momento que
políticos do PSDB e PMDB são atingidos, verifica-se o silêncio e a falta de
investigação. "O juiz Sérgio Moro tem que explicar ao país por que
escondeu a lista da Odebrecht, onde inclusive aparece o nome de um paraibano
chamado de 'aliado histórico' desta empreiteira envolvida na Lava Jato. Será
que os defensores da Lava Jato querem mesmo saber tudo o que sabe o presidente
da Odebrecht?", questionou.
"Estava
faltando uma peça no tabuleiro golpista. Já tínhamos o PSDB chorando derrotas
seguidas, o engajamento da Rede Globo, a militância arrogante do juiz Sérgio
Moro e agora o PMDB tirou a sua máscara. Se o golpe se concretizar teremos no
governo do país Michel Temer, Eduardo Cunha
e José Serra. Quem foi às ruas com camisas da seleção brasileira não
queriam o fim da corrupção, quer de volta o tempo do PSDB no qual os
trabalhadores rurais comiam palma em tempo de seca", concluiu.
assessoria
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