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Em Picuí, Ricardo Coutinho defende o presidente Lula.

Governador Ricardo Coutinho em Picuí
Nunca antes na história desse Estado da Paraíba, um governador defendeu tão apaixonadamente o presidente Lula, o Brasil e a Democracia. Foi com muito espanto aos que estavam presentes ao evento do governo do Estado, em Picuí, que o governador Ricardo Coutinho (PSB) defendeu com unhas e dentes o presidente Lula. Primeiramente, atribuiu a crise econômica à crise política sustentada por quem ainda não sabe perder, sem citar o nome de Aécio Neves. 

De que é preciso ganhar no voto para poder assumir a governança do país e de que não é responsável fazer acordos escusos, em Brasília, sem a devida consulta popular, e os moralistas de plantão têm "rabo de palha". Que esperem a campanha eleitoral de 2018 para que apresentem as boas ideias e, assim, conquistem a maioria da população. E condenou o golpe que querem dar na Democracia, na presidenta Dilma Rousseff, eleita pelo voto popular. Ricardo, ao falar do presidente Lula, foi valente, corajoso e aguerrido, não é à toa que foi o primeiro governador do Brasil a criticar publicamente à semiprisão do presidente Lula. Foi enfático ao dizer que é preciso respeitar as regras do jogo, quer dizer, do estado democrático de direito e um ex-presidente da República. Que essa prisão não passou de um espetáculo midiático de uma família (Marinho), a qual é dona da maior rede de comunicação do país - Rede Globo de Televisão - e quer a todo custo decidir a seu bel-prazer os rumos que o Brasil deve tomar e de que o povo não se engane, pois não é correto condenar alguém sem antes ter sido julgado, a não ser pela mídia. Também disse que o presidente Lula é respeitado mundialmente, sendo o responsável direto por abrir as portas do Brasil no exterior. Abominou de forma categórica que duzentos homens não podem prender alguém sem antes ter que intimá-lo a depor, senão o aceitasse por livre e espontânea vontade, aí seria preciso a polícia entrar em cena, por fim. Citou o quão seria absurdo, num exemplo aleatório, se caso um ex-presidente dos Estados Unidos da América - Bill Clinton - fosse conduzido coercitivamente a depor. Os olhos de Ricardo ditavam o que ele acredita e o espírito de homem de esquerda, socialista, se fez inteiramente presente. Mais parecia o então governador Leonel Brizolla, à época, do Rio Grande do Sul, defendendo João Goulart - o Jango -, em 1961, durante a Rede da Legalidade pela Democracia. Ricardo Coutinho, em seu discurso, foi a síntese perfeita do governador combativo e o cidadão consciente de que o Brasil precisa avançar.



Wellyson Marlon Jr.
Imagem: CTV

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