Paraíba tem 71 casos confirmados de microcefalia, diz Ministério da Saúde.
A
Paraíba tem 71 casos confirmados de microcefalia ou outras alterações do
sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita, segundo boletim divulgado
nesta quarta-feira (9) pelo Ministério da Saúde. Estão sendo investigados 447
casos suspeitos, enquanto que 308 já foram descartados.
Em
todo o país, o Ministério da Saúde está investigando 4.231 casos. Dos casos já
analisados, 745 foram confirmados e 1.182 descartados. Desde o início da
investigação, foram notificados 6.158 casos suspeitos de microcefalia.
A
Paraíba é o terceiro estado com o maior número de casos investigados, atrás
apenas de Pernambuco (1.214) e Bahia (609). A lista segue com Rio de Janeiro
(289), Rio Grande do Norte (278) e Ceará (252).
O
Ministério da Saúde esclarece que está investigando todos os casos de
microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos
estados, e a possível relação com o vírus da zika e outras infecções
congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos
além do zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola,
citomegalovírus e herpes viral.
Novo
padrão
O
Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (9) que passou a adotar desde a
semana passada os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) para definir
se a criança tem microcefalia. Até então, o Brasil considerava a condição em
bebês com perímetro da cabeça igual ou menor a 32 cm – conforme recomendava a
OMS. A organização mudou o critério no fim de fevereiro. Agora, a medida caiu
para 31,9 cm para meninos e 31,5 cm para meninas.
Segundo
o coordenador-geral de Vigilância e Respostas às Emergências em Saúde Pública,
Wanderson Oliveira, todas as secretarias regionais estão cientes do novo critério.
“O que a OMS traz para a gente é uma padronização internacional que nos ajuda a
organizar e comparar os dados com outros países.”
Oliveira
disse que serão notificados apenas casos de crianças que se encaixem no novo
critério. “O que não significa que, caso uma dessas crianças apresente alguma
necessidade especial, elas não serão identificadas”, afirmou.
G1
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