SÃO VICENTE DO SERIDÓ: Paralisação demonstra a força dos servidores.
Dirigentes
e associados do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú e
Seridó (SINPUC) fizeram um ato público nesta manhã no município de São Vicente
do Seridó.
Conforme
noticiado durante esta semana, os trabalhadores reivindicam direitos básicos
como piso nacional do magistério e salário mínimo atualizado pelo valor de
2016.
A
prefeita do município, Graciete Dantas (DEM), não evitou a paralisação de parte
dos serviços, ontem e hoje.
Sem
proposta para restabelecer a legalidade em relação aos servidores, a prefeita
ameaçou cortar o ponto de todos que participassem da atividade de ontem e do
ato público de hoje.
Acostumados
a trabalhar sem receber o que é de direito, os funcionários públicos mandaram
um recado à administração e continuam motivados a manter o movimento.
Avaliação
“A
participação foi significativa”, resumiu o secretário geral do SINPUC,
Sebastião Santos. A presidente, Edilândia Ferreira, disse que a população
aderiu à causa e acompanhou o movimento das calçadas. “A população parou para
ouvir os sindicalistas”, disse.
O
SINPUC deu um prazo à prefeita de São Vicente do Seridó para ela negociar uma
saída antes da paralisação. “Não teve proposta”, informou Edilândia Ferreira.
De
acordo com a presidente do sindicato, o movimento não parou. Para ela os
servidores estão mobilizados e conscientes de seus direitos. “Se a
administração não se pronunciar, os trabalhadores voltam às ruas”, avisou.
Câmara
acorrentada
Os
dirigentes do SINPUC lamentaram a truculência do presidente da Câmara
Municipal, que fechou as portas do Poder Legislativo e negou apoio aos
servidores.
O
ato público estava marcado para começar em frente à Câmara Municipal. Ao
chegarem ao local, a porta da sede do Poder Legislativo estava fechada com
correntes, mesmo em dia de expediente.
“Ao
invés de deixarem a câmara aberta para acolher os servidores, o presidente
fugiu do debate e acorrentou a porta”, lamentou Edilândia Ferreira.
SINPUC
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