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Anísio Maia denuncia o pato da sonegação


O deputado estadual Anísio Maia (PT) afirmou na manhã desta quarta-feira, 6,  que os movimentos de rua financiados pelos empresários contra o governo Dilma, não desejam o fim da corrupção. "Se realmente quisessem o fim da corrupção, não estariam em silêncio diante da lista da Odebrecht ou do Panamá Papers, que está repercutindo na imprensa do mundo inteiro com 57 nomes envolvidos na operação Lava Jato" afirmou.

"Para a direita, as bravatas contra a corrupção são apenas um pretexto para um golpe de Estado. O símbolo desta hipocrisia é a imagem de um inocente patinho, financiado pela Fiesp. A verdade é que aquele é o pato da sonegação. Existe proposta de CPI no Congresso Nacional para investigar a sonegação do Sistema S que chegaria a R$ 18 bilhões ao ano", explicou o parlamentar.

De acordo com Anísio Maia, a convivência com a corrupção entre os que querem o impeachment de Dilma fica comprovada com a complacência que apresentam com o presidente da Câmara do Deputado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "O processo de impeachment é articulado a partir de uma chantagem de alguém que é réu por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato por decisão do Supremo Tribunal Federal"

A unidade entre PMDB e PSDB também foi lembrada pelo petista. "Eles queriam Aécio, mas tiveram que se contentar com Temer e Cunha. Quem vai pagar o pato na verdade é o povo. Os empresários que financiam as manifestações da direita e o inocente patinho, querem retirar direitos dos trabalhadores. É para isto que estão há mais de um ano desestabilizando o governo da presidenta Dilma e inviabilizando o país" afirmou Anísio.

"Quem tiver dúvidas sobre os verdadeiros interesses dos sonegadores basta ver o documento que o PMDB chamou de Uma Ponte o Futuro. Propõem ajuste fiscal permanente, retirando recurso dos programas sociais, desvinculação de receitas para a saúde e educação, fim de aposentadoria por tempo de serviço e dos reajustes das aposentadorias vinculadas ao aumento do salário mínimo, além do retorno das privatizações. É um programa antipovo que está nas ruas contra Dilma", concluiu.



Assessoria

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