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“O impeachment é o bote salva vida dos corruptos”, dispara Anísio Maia.


Nesta sexta-feira, 15, o deputado estadual Anísio Maia (PT), comentou os momentos finais da tentativa de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, por parte da oposição. “Para que todos entendam: a presidenta Dilma não está sendo acusada por corrupção. Ela não tem nada a ver com a operação Lava Jato. Não praticou nenhum ato ilícito na sua vida pública ou privada. Como é possível que um monte de comprovados corruptos esteja tentando tirá-la do governo? É um golpe”.

“A bancada nordestina dará um tiro no pé se ficar ao lado do golpe. Na região, 54% da população é contra o impeachment, porque sabe que é uma tentativa de golpe contra um governo que melhorou e muito a vida de nosso povo. Os deputados nordestinos que votarem com o golpe ou estão com algum interesse particular ou com saudades do tempo em que nossa povo comia palma em tempo de seca para não morrer de fome” afirmou Anísio Maia.

Dos 38 parlamentares que votaram pelo impeachment na Comissão Especial, 35 são investigados e 16 deles já respondem no STF por um cardápio diversificado de contravenções: crimes eleitorais, improbidade, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, formação de quadrilha, peculato, apropriação indébita, entre outros. “O relator do parecer, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) responde ao inquérito 3609 por recebimento de propina, isso é um deboche com o povo brasileiro”, disse o petista.

“Por que será que o agora discreto juiz Sérgio Moro já afirmou que pretende terminar até dezembro a operação Lava Jato? Não existe nenhum combate à corrupção, era tudo política. Se houvesse algum interesse em combater a corrupção, Eduardo Cunha, réu no STF, não estaria conduzindo este processo. Se o impeachment passar, todas as investigações serão encerradas, a operação Lava Jato acaba e todos os nomes da lista da Odebrecht ficarão impunes. O impeachment é o bote salva vida dos corruptos” disse.

Decisão do STF

Ao comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o andamento do processo de impeachment o deputado Anísio Maia ponderou de que não há nada a ser comemorado por Eduardo Cunha. “O governo precisou entrar com a liminar porque era importante estabelecer o que afinal estaria em julgamento. O STF entendeu que só poderão ser julgadas as pedaladas fiscais, já cometidas por ex-presidentes e atuais governadores e prefeitos, inclusive do PSDB. Também ficou conferido maior poder ao Senado, que decidirá se abre ou não o processo”, concluiu.



Ascom

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