Polícia investiga relação de pai e filho com bando que explodiu banco na PB.
A
Polícia Civil da Paraíba está investigando a relação de dois homens presos em
Araruna, no Agreste paraibano, com o bando suspeito de explodir a agência
bancária da cidade na madrugada do dia 7 de abril. De acordo com o delegado
Diógenes Fernandes, titular da delegacia de Solânea, onde os dois homens foram
ouvidos, a primeira suspeita é de que a dupla tenha sido responsável por dar
apoio e abrigo aos criminosos que explodiram a agência bancária.
Os
dois homens que supostamente têm ligação com a quadrilha foram presos na
sexta-feira (8) pela Polícia Militar em Araruna. Conforme informações da PM, os
dois homens, que são pai e filho, foram presos em flagrante com uma motocicleta
Honda Bros, de cor amarela, com a placa adulterada. Ainda com os suspeitos
foram encontrados um cano de espingarda, R$ 2,5 mil em dinheiro, um chassis de
motocicleta e documentos.
Na
delegacia de Solânea, os dois suspeitos foram ouvidos e autuados em flagrante.
Após prestar depoimento, os dois foram encaminhados para a cadeia de Araruna,
onde estavam presos até a manhã desta segunda-feira (11). O delegado Diógenes
Fernandes comentou que os suspeitos informaram que foram obrigados a dar
suporte ao bando.
“A
Polícia Civil da região vai averiguar as informações repassadas pela dupla na
tarde desta segunda. Pelo que eles repassaram, são muitas informações
desencontradas, não deram muitos detalhes sobre o bando, por isso estamos
conduzindo essa parte do inquérito com cautela”, explicou o delegado. Ainda
segundo Diógenes Fernandes, pai e filho apontaram a participação de um terceiro
homem que também teria dado apoio ao bando.
A explosão
Na
madrugada do último dia 7, os criminosos explodiram o cofre central do banco e
conseguiram levar todo o dinheiro, segundo informações da Polícia Militar.
Moradores contaram à polícia que pelo menos dez homens em vários carros
participaram do crime e já chegaram na cidade atirando para cima, assustando a
população. Policiais encontraram cápsulas deflagradas de calibres 762, ponto 40
e 556.
Ainda
conforme a Polícia Militar, os caixas eletrônicos do local ficaram intactos. O
gerente da agência conversou com a polícia e confirmou que o dinheiro foi
levado, mas a quantidade não foi informada. O prédio onde funcionava a agência
ficou completamente destruído. A explosão chegou a afetar, inclusive, casas
vizinhas ao banco.
G1
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