Presos quebram parede, se arrastam por buraco e escapam de Alcaçuz.
Seis
presos fugiram na madrugada deste domingo (10) da Penitenciária Estadual de
Alcaçuz, maior unidade prisional do Rio Grande do Norte. A informação foi
confirmada por Zemilton Pinheiro da Silva, diretor da Coordenadoria de
Administração Penitenciária (Coape).
Segundo
Juciélio Barbosa da Silva, vice-diretor da unidade, os presos quebraram a
parede da quadra do pavilhão 2, entre as guaritas 3 e 4, e rastejaram até o
muro da penitenciária. Lá, eles cavaram um buraco e escaparam.
Após
a fuga, uma revista estrutural foi feita na unidade e o buraco foi fechado. Os
fugitivos foram identificados como Bruno Mitchell Carvalho de Farias, Diego
Gregório Meirelles Santos, Francisco Damião Virgilio de Oliveira, Janailson
Pereira, Maciel Germano da Silva e Thiago da Silva Bento.
Ao
todo, Alcaçuz tem aproximadamente 1.100 presos. A penitenciária fica na cidade
de Nísia Floresta, na Grande Natal.
Diretor baleado
O
diretor de Alcaçuz foi baleado na frente de casa na manhã de sábado (9). Ivo
Freire foi atingido na perna e socorrido para o pronto-socorro Clóvis Sarinho.
O crime aconteceu no bairro Cidade Verde, em Parnamirim. Segundo a PM, ele saía
de casa acompanhado da esposa quando um carro parou em frente à residência e
dois homens desceram atirando. Ninguém foi preso. No início de março, Ivo
Freire levou uma pedrada na cabeça durante uma revista no pavilhão 2 da unidade
prisional.
Fugas
em 2016
Com
a fuga de Alcaçuz neste domingo, chega a 149 o número de detentos que
conseguiram escapar este ano do sistema prisional potiguar. Antes, no dia 4 de
abril, quatro presos serraram as grades de uma cela e pularam o muro no CDP de
Patu, no Oeste potiguar.
Calamidade
O
governo do Rio Grande do Norte renovou por mais seis meses o decreto de
calamidade no sistema prisional potiguar. A renovação, assinada pelo governador
Robinson Faria, foi publicada na edição do dia 17 de março do Diário Oficial do
Estado (DOE). O documento diz que a renovação tem por objetivo "legitimar
a adoção e execução de medidas emergenciais que se mostrarem necessárias ao
restabelecimento do seu normal funcionamento".
G1/RN
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