SÃO VICENTE DO SERIDÓ: Servidores se reúnem com SINPUC para debater mobilização.
Servidores
lotados nas secretarias de Saúde, Infraestrutura e Educação se reuniram, ontem,
com o secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do
Curimataú e Seridó (SINPUC), Sebastião Santos, para debater estratégias de
enfrentamento aos atrasos salariais e ilegalidades da administração de São
Vicente do Seridó.
Os
profissionais da Saúde exigem a implantação de um Plano de Cargos, Carreira e
Remuneração (PCCRS), o controle do horário de expediente, pagamento do Programa
Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB),
concessão de férias e pagamento de terço de férias.
Em
parte os problemas enfrentados pelo pessoal lotado na Secretaria de Saúde são
os mesmos pelos quais os trabalhadores da Secretaria Infraestrutura também
passam.
Já
os professores do município exigem o cumprimento da lei do piso nacional, com a
adequação dos salários e o pagamento dos valores retroativos a janeiro de 2016.
Eles também querem receber o terço de férias conforme determina a legislação
nacional.
Avaliação
Sebastião
Santos parabenizou os servidores pela mobilização no município e disse que a
união já está produzindo efeitos positivos. Santos afirmou que a prefeitura
está negociando os direitos reclamados e que vai atender às exigências das
categorias.
De
acordo com o dirigente, São Vicente do Seridó é um município novo na base
sindical e que as conquistas virão com o amadurecimento das negociações, tanto
por parte dos servidores quanto pela administração local.
A
crise nacional, com redução da arrecadação, foi lembrada pelo secretário geral
do SINPUC. Ele disse que o sindicato não abre mão de direitos, mas que é
preciso dar tempo para que o município consiga estabilizar as finanças e zerar
as dívidas com os trabalhadores.
Os
servidores foram orientados a permanecerem mobilizados e, na ausência de
soluções dentro dos prazos acordados entre o sindicato e a prefeitura, haverá
interrupção dos serviços. “Tudo dentro da legalidade” - alertou Sebastião
Santos.
ascom
Nenhum comentário