Vereador recebe cartão do Bolsa Família no Sertão da Paraíba.
Vereador diz que recebeu o benefício por engano |
O
vereador da cidade de Piancó, no Sertão paraibano, Antonio Azevedo Xavier
(PTN), conhecido por Hermógenes, recebeu um cartão do Programa Bolsa Família,
que dá a ele direito a um benefício de R$ 77 por mês. O parlamentar diz que não
sabe o motivo de ter recebido o cartão.
Antonio
Azevedo, que tem 63 anos, explica que foi fazer um cartão destinado aos idosos.
"A entrevistadora mandou eu assinar um documento em branco sem ver o
conteúdo do documento que ela me apresentou", afirmou o vereador.
O
parlamentar diz que quando recebeu pelos Correios o cartão do Bolsa Família
imediatamente foi até a delegacia da Polícia Civil e fez um boletim de
ocorrência. Ele também afirma que foi ao Ministério Público da Paraíba e uma
promotora o orientou a comunicar o caso a Polícia Federal.
O
irmão do parlamentar, que é suplente de vereador, Assuélio Xavier, também
recebeu um cartão do programa federal. A reportagem da TV Paraíba procurou o
suplente e a Secretaria de Assistência Social de Piancó, mas eles não quiseram
se posicionar sobre o caso.
Mais
polêmica
Antonio
Azevedo se envolveu em outra polêmica no mês de fevereiro de 2016. O vereador
foi acusado pelo presidente da Câmara de Piancó, Pedro Aureliano, de participar
de sessões bêbado. Ele negou as acusações e disse que tomava doses de uísque
por 'recomendação médica'.
“Todos
os parlamentares aqui bebem. Eu mesmo tomo cinco ou seis doses de uísque por
dia, mas por recomendação do meu cardiologista”, disse ele, acrescentando,
entretanto, que consome bebidas somente pela manhã e que as sessões ocorrem à
noite.
Por
causa da suspeita, O Poder Legislativo gastou R$ 1.605 com o kit para o teste
do bafômetro, que inclui 100 refis, comprado em outubro do ano passado. Pedro
Aureliano conta que um dia uma garrafa de uísque caiu no meio do plenário.
"Em uma determinada sessão, os vereadores tiveram uma discussão ríspida em
plenário e um litro de uísque caiu do bolso do paletó de um parlamentar, o que
é inaceitável", disse o presidente.
G1
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