Ministro da Saúde diz que não há recursos e sugere melhoria de gestão.
O
ministro da Saúde Ricardo Barros (PP) disse em Maringá, no norte do Paraná,
neste domingo (15), que não há recursos e que prefeitos e governadores terão
que realizar uma gestão eficiente para aproveitar a verba disponível.
“Não
há recursos. Nós vivemos uma enorme crise fiscal. O meu esforço será fazer com
que o governo pague os recursos que estão alocados no orçamento. Se o governo
cumprir o que está no orçamento, nós cumpriremos todos os contratos que estão
feitos, faremos todos os repasses. Agora, aumentar recursos eu não posso
prometer”, disse o ministro.
O
ministro visitou o hospital Municipal de Maringá na manhã deste domingo e
depois se reuniu com gestores municipais da saúde. Barros ainda mencionou que
gastar bem os recursos é uma obrigação e que não há solução mágica para
melhorar a situação da Saúde no país.
Nascido
em Maringá, Ricardo Barros foi o relator do Orçamento de 2016.
Em
meio à crise econômica, ele anunciou em dezembro de 2015 que ia propor corte de
R$ 10 bilhões no Bolsa Família como medida para cumprir a meta do governo de
superávit de 0,7% do PIB de 2016.
O
relatório final, porém, foi aprovado sem esse corte, já que o governo federal
foi contra. Em fevereiro deste ano, o governo federal autorizou um bloqueio de
gastos de R$ 23,4 bilhões nas contas de 2016, sendo que os ministérios de Minas
e Energia, Saúde e Educação foram os que tiveram os maiores bloqueios.
Durante
a visita, Barros salientou que pretende informatizar toda a estrutura do
Sistema Único de Saúde (SUS) para descobrir se há desperdícios ou se o dinheiro
está sendo bem empregado.
"A
estrutura da Saúde precisa ser informatizada para sabermos como cada centavo é
gasto. Ao informatizarmos um prontuário médico, por exemplo, evitamos um
diagnóstico equivocado e distribuição de remédio inapropriado", disse o
ministro.
A
ferramenta é oferecida pelo SUS e permite aos médicos acessarem as informações
do paciente de forma eletrônica. Para que a cidade tenha o software disponível
basta fazer o cadastro no Ministério da Saúde.
Ao
sair de Maringá, o ministro visitou o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.
G1
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