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Conheça a história de vida do vereador Olivânio Remígio, o predestinado.


Filiado ao PT desde 1999, OLIVÂNIO REMÍGIO teve seu nome defendido por diversos segmentos sociais em nosso município para pleitear uma vaga de vereador. Dentro e fora do PARTIDO DOS TRABALHADORES, a sua responsabilidade social é reconhecida por todos os que lhe conhecem.

OLIVÂNIO nasceu em 27 de junho de 1980, filho de Oliveiros Reis Remígio (popularmente conhecido como Oliveira) e Maria da Guia Dantas Remígio, moradores do Bairro Cenecista. Sua infância não foi diferente da maioria dos meninos de Picuí, com um pai garimpeiro e uma mãe dona-de-casa, OLIVÂNIO 4 anos de idade no Sítio Pedro (onde residiu até os seis anos de idade).

Sua primeira função era ajudar aos pais juntamente com sua irmã na confecção de vassouras e caçuá, ambos produzidos a partir da palha da carnaubeira. Após a saída do Sítio, a família reside em uma casa cedida por amigos no Bairro Monte Santo na cidade de Picuí/PB.

Em 1988 são contemplados com uma casa popular no Bairro Cenecista (onde seus pais residem até os dais atuais). Aos 9 anos começa a trabalhar em uma olaria de confeccionar tijolos na “Barragem de Teonila” nas proximidades do bairro onde reside.

Após a iniciação no ramo, aos 12 anos, foi trabalhar numa cerâmica, onde ficou até os 17. Nesse período, OLIVÂNIO dividia o seu tempo entre o trabalho e a escola. “Quando trabalhei na cerâmica, tive uma enorme dificuldade em conciliar o meu tempo, pois além do trabalho e do horário de ir à escola, tinha de me desdobrar para dar conta das demandas fora da sala de aula e ainda cuidar da criação de suínos da minha família” comenta OLIVÂNIO. Mesmo diante dos desafios do dia-a-dia e das dificuldades financeiras típicas de todo filho de trabalhador, a universidade era um objetivo concreto.

A escola sempre foi uma prioridade na vida de OLIVÂNIO, mesmo dividido entre as oportunidades de sobrevivência que lhe eram oferecidas e o tempo que lhe restava para investir no seu projeto de mobilidade social, o rapaz sempre organizou o seu dia de forma que cada coisa tivesse um espaço garantido para ser efetivada.

Assim seguia a sua vida. A cerâmica ganhou novos equipamentos e a mão-de-obra foi reduzida, OLIVÂNIO acabou sendo demitido. Sem trabalho, no final de 1995 viaja em um ônibus clandestino e vai passar uma temporada com seus pais que se encontravam na cidade de Cristalina/GO, onde se dedicavam a extração de quartzo em um garimpo, nesse período, morando em um barraco de lona, e com a impossibilidade de extração do mineral, seu pai montou uma barraca nas margens da BR-040, onde Olivânio passou a comercializar bijuterias confeccionadas a partir de minerais.

Retornando à Picuí em 1996, mais uma vez vai trabalhar na Cerâmica, ficando nessa por mais um ano. Como estudava à noite no Colégio Cenecista e o seu pai era garimpeiro, acabou tendo que se dedicar, mais uma vez, a um serviço pesado com o agravante de depender da produção para receber o seu pagamento.

Nos dois anos posteriores a sua vida seguiu com essa dinâmica e, no final desse biênio, OLIVÂNIO enfim ingressou na Universidade Estadual da Paraíba para o curso de Geografia daquela instituição de ensino superior. “Chegar à universidade foi uma conquista significativa para mim, pois não são muitos os filhos de trabalhadores que conseguem ingressar numa faculdade. Isso dá uma esperança de ascensão social às camadas populares do nosso país e não poderia deixar de ser diferente comigo, além do mais, o curso superior melhora a qualidade da mão-de-obra da população de quaisquer municípios e é uma exigência do mundo contemporâneo” relata.

Na universidade, OLIVÂNIO encaminhou os seus estudos para as problemáticas do setor primário, principalmente às questões ligadas à extração mineral no município de Picuí. No ano de 2001, cumprindo metas acadêmicas, publicou dois trabalhos relacionados ao assunto. Participou do I Congresso Intercontinental de Geociências, em Fortaleza – CE, com mais um trabalho científico sobre o nosso município, enfocando questões ligadas às péssimas condições de trabalho dos garimpeiros que atuam em Picuí.

Com relação à sua participação política, OLIVÂNIO foi presidente do PT e integrou, como membro, dois conselhos municipais, ambos ligados ao setor agrícola, militando com afinco para a correta aplicação das políticas públicas em nosso município. “Os conselhos municipais são espaços criados pelo governo federal para dar transparência aos atos públicos e descentralizar as decisões das instâncias governamentais” afirma.
Em dezembro de 2012 foi aprovado em concurso público como Professor do Governo do estado da Paraíba.

Do ponto de vista pessoal, Olivânio sempre enfrentou muitos desafios, o pior de todos foi receber o diagnóstico em dezembro de 2014 de que estava com Câncer (Linfoma de Hodgkin). Com tratamento indicado pelos médicos, fé em deus, aconchego da família e as orações dos amigos, o mesmo conseguiu se curar e voltou à normalidade nas atividades parlamentares.

Desde o seu retorno aos trabalhos legislativos em setembro de 2015, após ser curado do câncer e gozando de muita saúde, o vereador Olivânio tem sido recebido com muito entusiasmo em todos os recantos do município.

Candidaturas
Em 2004, Olivânio foi eleito vereador aos 24 anos com 269 votos, devido a sua postura de atuação, a população picuiense o reconduziu à Câmara Municipal em 2008 com 643 votos, sendo o vereador com maior número de votos da oposição e ficando em segundo lugar na colocação geral, rumo ao terceiro mandato Olivânio foi reeleito em 2012 com 680 votos, ficando mais uma vez em primeiro lugar pelo bloco da oposição e em segundo na classificação geral.

Em 2014 o PT lança Olivânio candidato a Deputado Estadual, obtendo votação expressiva de 5.951 distribuídos em 80 municípios do estado da Paraíba, ficando na 3ª suplência da coligação.
Agradecemos a todos e a todas que contribuíram para continuação desse mandato que é a marca da diferença e que mostra à classe política que é possível vencer e fazer uma campanha eleitoral sem comprar votos.

“Comprar um mandato é fácil, basta ter dinheiro, porém, poucos têm a virtude de conquistá-lo”.



Assessoria

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