'Os governos Lula e Dilma foram os únicos que combateram a corrupção', afirma Anísio Maia.
"Não
se pode negar que todos os instrumentos que temos hoje para o enfrentamento à
corrupção ou foram criados ou foram aprimorados a partir dos governos do
PT", afirmou neste domingo, 12, o deputado estadual Anísio Maia (PT).
Para
o petista, há um grande esforço midiático para tentar vincular o PT à
corrupção. "Não há nenhuma novidade neste tipo de prática. Desde a época
de Getúlio Vargas que a direita usa a luta contra a corrupção como um pretexto
para atentar contra a democracia e contra os direitos dos mais pobres. Mas, o
que fizeram para combater a corrupção enquanto governavam?” questionou. “Desde
a antiga UDN até o PSDB, a luta contra a corrupção não passa de discurso, com a
cumplicidade da grande mídia. O primeiro ato de Fernando Henrique Cardoso
quando assumiu a Presidência foi editar o decreto 1376/95, extinguindo a
Comissão de combate a corrupção criada por Itamar Franco”.
“Uma
das primeiras ações do presidente Lula foi a criação da Controladoria Geral da
União (CGU), por meio da lei 10.683/2003, com status de ministério e com
autonomia para auditorias e investigação”, completou. O deputado ainda elencou
outras ações implementadas durante os governos Lula e Dilma e que hoje são
instrumentos de controle social, entre elas o Portal da Transparência, no qual
é possível verificar todas as despesas e pagamentos do governo federal e os
repasses de recursos para Estados e Municípios, além do pregão eletrônico e Lei
de Acesso à Informação, que pôs fim a cultura do sigilo no aparato estatal
brasileiro.
Para
Anísio Maia, não há combate à corrupção sem transparência e controle social:
“Aqueles que hoje atacam o PT nunca se preocuparam em criar mecanismo de
combate à corrupção, ao contrário, abafaram e engavetaram investigações. Quem
não deve não teme. A lei 12.850/2013 de Combate às Organização Criminosas, é
criação da presidenta Dilma. É esta lei que cria novas práticas de investigação
e prevê que réus tenham suas penas reduzidas ao se tornarem colaborados,
fazendo as famosas delações premiadas".
Ascom
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