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Picuí recebe pela 3ª vez o Festival Estadual de Quadrilhas Juninas – Etapa da Borborema.


Pela 3ª vez Picuí será palco do Festival Estadual de Quadrilhas Juninas – Etapa da Borborema 2016.

O evento acontecerá no próximo domingo dia 12, no ginásio municipal Felipe Tiago Gomes, com inicio previsto para as 19:00 horas.

Com o intuito de brindarem o público presente com um grande show, as juninas participantes são as seguintes:

Arraial da Fênix de Santa Luzia,
Carcará e Paixão Junina de Cuité,
Chama Eu de Barra de Santa Rosa,
Explosão Vicentina de São Vicente do Seridó e
Filhos de Picuí de Picuí.

Nas outras vezes que o evento aconteceu em Picuí, as dependências do ginásio ficaram completamente ocupadas pelo público que compareceu em massa.  

Conheça a origem da quadrilha junina

A quadrilha junina, matuta ou caipira é uma dança típica das festas juninas, dançada principalmente na região Nordeste do Brasil. É originária de velhas danças populares de áreas rurais da França (Normandia) e da Inglaterra. Foi introduzida no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, possivelmente em 1820, por membros da elite imperial. Durante o Império, a quadrilha era a dança preferida para abrir os bailes da nobreza. Depois popularizou-se saindo dos salões palacianos para as ruas e clubes populares, com o povo assimilando a sua coreografia e dando-lhe novas características e nomes regionais.

No sertão do Nordeste encontrou um colorido especial, associando-se à música, aos fogos de artifícios e à comida da Região. Como as coreografias eram indicadas em francês, o povo repetindo certas palavras ou frases levou também à folclorização das marcações aportuguesadas do francês, o que deu origem ao matutês, mistura do linguajar matuto com o francês, que caracteriza a maioria dos passos da quadrilha junina. A criatividade popular encarregou-se de acrescentar novos passos como Olha a chuva! É mentira, A Ponte quebrou, Nova ponte, Caminho da roça e também outros figurantes como os do casamento matuto: o noivo e a noiva, o padre, o pai da noiva, o sacristão, o juiz e o delegado. O casamento matuto, hoje associado à quadrilha é a representação onde os jovens debocham com malícia da instituição do casamento, da severidade dos pais, do sexo pré-nupcial (sexo antes da noite de núpcias) e suas consequências, do machismo. O enredo é quase sempre o mesmo com poucas variantes: a noiva fica grávida antes do casamento e os pais obrigam o noivo a casar. Este se recusa, sendo necessário a intervenção da polícia. O casamento é realizado com o padre e o juiz, sob as garantias do delegado e até de soldados. A quadrilha é o baile em comemoração ao casamento. O enredo é desenvolvido em linguagem alegórica, satirizando a situação com humor e carregando no sotaque do interior.


Francisco Araújo
Com Wikipédia

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