Quinto suspeito de morte de professor é preso no interior do CE.
Um
quinto homem foi preso pela morte do professor Edvaldo Ferreira dos Santos, de
33 anos, na terça-feira (28) no município de Itapipoca, interior do Ceará. A
suspeita, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social
(SSPDS), é que o crime tenha sido encomendado pela esposa do professor. Dois
adolescentes foram apreendidos suspeitos de participação.
Conforme
a Delegacia Regional de Itapipoca, o suspeito se entregou e confessou que
recebeu, de um comparsa da esposa - que já foi preso - R$ 700 para realizar o
homicídio. O professor foi assassinado na noite do dia 17 de junho, no Bairro
Alto do São Francisco, na rua onde o casal morava, na frente da mulher e também
da filha, de apenas quatro anos de idade.
Segundo
o delegado Marcos Aurélio, responsável pelas investigações do caso, a mulher,
inclusive, enviou fotos da vítima, da rua e da casa para os suspeitos.
"Ela arquitetou, pagou e programou os pistoleiros para matar o professor,
que era esposo dela. Eles saíram para uma pastelaria e na volta entraram em
casa. Depois ela avisou que iria sair de novo com ele. Quando o casal com a
filha, o professor foi abordado numa simulação de assalto e acabou sendo
baleado", informou o investigador.
Pagamento
O
delegado Marcos Aurélio acrescentou que a jovem pagou R$ 1,6 mil para os
criminosos simularem um assalto e cometerem o crime. Parte do dinheiro foi
retirado da bolsa da vítima.
"Ela
tinha mil reais, que ele tinha dado a ela, mas ainda faltava parte do dinheiro.
Ela tirou da bolsa do professor, após ele ser morto, e deu para os
criminosos", acrescentou.
No
celular de um dos suspeitos, a Polícia Civil localizou áudios e mensagens
trocadas com a mulher. Os arquivos auxiliaram à polícia a chegar até os
criminosos. A mulher e a dupla foram conduzidos à Delegacia de Trairi e depois
levados ao presídio. A arma utilizada no crime, um revólver calibre 38, foi
apreendida e será periciada.
Comoção
O
crime causou comoção na cidade. Após as prisões, diversas pessoas, entre familiares,
alunos e amigos, se dirigiram à frente da delegacia para cobrar justiça. A
polícia informou que o professor era muito conhecido e querido na região.
G1
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