Dois suspeitos de participar do crime contra empresário na PB são presos.
Foram
presos na tarde desta terça-feira (12) dois suspeitos de participar da troca de
tiros que matou o empresário Marcone Morais na segunda-feira (11), numa agência
bancária localizada no bairro do Bessa. A informação foi confirmada pelo
superintendente regional da Polícia Civil, Marcos Paulo Vilela, que informou
que o caso deve ser fechado até a quarta-feira (13) e que até lá o nome dos
suspeitos e as participações no crime não serão informados.
As
imagens de câmeras de segurança da agência bancária em que o crime aconteceu
mostram o momento em que ele foi abordado por três homens. Nas imagens,
divulgadas pela polícia, Marcone desce do carro e, quando passava pela porta da
agência, é abordado por um homem e os dois lutam. O empresário consegue reagir,
atira e mata o agressor. Outro agressor atira no empresário e foge em seguida.
A agência bancária onde o caso aconteceu não funcionou nesta terça-feira (12).
Segundo
o superintendente da Polícia Civil, Marcos Paulo Vilela, nenhuma linha de
investigação foi descartada, mas “todas as circunstâncias levam a uma
investigação mais forte de crime contra o patrimônio, latrocínio”. “Estamos
fazendo um trabalho silencioso, sem especulações”, explica.
Já
o advogado de Marcone Morais, Aécio Faria, destacou durante o velório do
empresário que a família defende que os suspeitos da morte são os mesmos que
teriam abordado a vítima duas vezes nos últimos meses, sendo que ele reagiu nas
duas ocasiões. "Ele era frequentemente era perseguido, tanto é que ele
andava armado e na ação (que terminou com a morte do empresário) ele revidou a
agressão", disse.
“A
polícia está irmanada na busca pelos suspeitos. Não nos surpreendamos que, no
mais tardar até a noite [desta terça-feira], eles estejam presos”, prevê,
acrescentando que acredita que a prisão vai confirmar a relação entre os três
casos.
De
acordo com Marcos Paulo Vilela, o homem que abordou Marcone e morreu durante a
ação ainda não tinha sido identificado até as 12h desta terça-feira e nenhum
parente havia comparecido à Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal
(Gemol). "Vamos fazer identificação papiloscópica no cadáver, mas
formalmente ainda não foi identificado", diz.
Marcone
Morais foi atingido por dois tiros no tórax e chegou a ser socorrido para o
hospital de Emergência e Trauma da capital, mas não resistiu aos ferimentos e
morreu. Os corpos do empresário e do suspeito foram levados para a Gemol, onde
foram periciados.
No
ano de 2007, Marconi denunciou um suposto esquema de cartelização dos preços
dos combustíveis em João Pessoa que envolveria empresários da Paraíba e
Pernambuco. A investigação fez parte da operação da Polícia Federal que ficou
conhecida como '274', em referência ao valor cobrado pelo litro de gasolina, R$
2,74, em praticamente todos os postos da capital no período.
G1
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