FPM: Com alta, segundo decêndio será depositado nesta quarta-feira.
O
repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao segundo
decêndio deste mês será creditado nas contas das prefeituras brasileiras nesta quarta-feira,
20 de julho. O montante transferido será de R$ 605.519.908,61, já descontada a
retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, isto é,
incluindo a retenção do Fundeb, o montante é de R$ 756.899.885,76.
Em
comparação com o segundo decêndio de julho de 2015, a atual parcela teve um
crescimento de 8,15% em termos nominais, ou seja, desconsiderados os efeitos da
inflação. No entanto, se compreendidos os efeitos negativos da inflação, com a
desvalorização da moeda, o atual decêndio apresenta um crescimento pífio, de
0,32%.
Somados
o primeiro e o segundo decêndios deste mês, obtém-se R$ 2,921 bilhões. No mesmo
período do ano anterior, o montante das primeiras duas parcelas do mês de julho
ficou em R$ 3,126 bilhões. Em termos nominais, o somatório dos repasses caiu
6,58%.
Já
no acumulado do ano, até aqui, o FPM soma nominalmente R$ 46,299 bilhões contra
os R$ 47,114 bilhões no mesmo período do ano anterior. Sendo assim, o somatório
dos repasses caiu 1,73%, o que caracteriza uma redução nos valores efetivamente
repassados.
Se
levados em conta os efeitos danosos da inflação, o fundo acumulado em 2016 tem
queda bem mais expressiva: 10,31% menor do que o mesmo período do ano anterior.
E
importante frisar que no montante acumulado não estão incluídos os valores do
0,5% de 2015 e o 0,75% de 2016, decorrente da emenda constitucional nº.
84/2014, uma conquista da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Previsões
O
repasse do segundo decêndio de julho foi maior em 30,9% que o da previsão
enviada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), no dia 15 de julho.
Para
o mês de julho, espera-se uma queda de 10,6%. Quanto aos próximos meses, a
previsão revista pela STN é de crescimento de 9,3% em agosto e uma queda de
4,9% em setembro, sempre em relação ao mesmo período de 2015.
A
CNM lembra que essas previsões são nominais e, por isso, não consideram os
efeitos da inflação.
de
acordo com o coeficiente saiba quanto seu município receberá na tabela acima.
com
CNM
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