Frente Parlamentar da Água da ALPB convoca reunião com bancada federal paraibana para debater os gargalos das obras da transposição.
Após
constatar vários problemas no andamento das obras da transposição durante
visita técnica no último dia 22, sendo o mais grave deles o abandono da
construtora Mendes Jr., responsável entre outras ações pela construção da
estação elevatória 2 e 3, no Eixo Norte do projeto, o presidente da Frente
Parlamentar da Água da ALPB, deputado estadual Jeová Campos, vai convocar a
bancada federal da Paraíba, os deputados estaduais e outras autoridades para
debater o problema e buscar soluções conjuntas. O encontro está marcado para o
dia 27 de agosto, às 9h, na sede da Câmara Municipal de Cajazeiras.
“É
preciso que os políticos da Paraíba se unam em prol de um assunto emergencial,
grave e urgente que vai exigir da classe política um poder de articulação e
mobilização eficaz”, afirma Jeová. Segundo o parlamentar, algo precisa ser
feito para que o abandono da construtora Mendes Jr. não prejudique a conclusão
da obra já que se trata de uma questão de sobrevivência. “Em Cajazeiras, por
exemplo, nós só temos água até abril do ano que vem e contávamos com a
conclusão da obra, prometida para início de 2017, para termos água e agora, com
esse problema, precisamos agir e a união da classe política nesse processo é
fundamental”, destaca Jeová.
A estação elevatória 2 e 3, que estava sob a
responsabilidade da construtora Mendes Jr. está parada. A empresa concluiu a
primeira estação, estava em fase de testes na segunda e deveria começar a
montagem da terceira estação, mas abandou a obra. “Sem a conclusão destes três
trechos as águas da transposição não chegarão à Paraíba”, explica Jeová. Uma
das propostas que será levada para debate com os senadores e deputados federais
da Paraíba e outros convidados para o encontro é o acionamento do Tribunal de
Contas da União (TCU) para que autorize outra empresa, em caráter emergencial,
a tocar as obras que eram de responsabilidade da Mendes Jr. “Se formos para os
trâmites normais, perderemos cerca de nove meses a um ano e não podemos esperar
tanto tempo”, finaliza Jeová.
assessoria
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