Governo realiza mais uma etapa do LIRAa em todos os municípios paraibanos.
Mediante resultado do Levantamento
de Índice Rápido de Amostragem (LIRAa) realizado em março de 2016, o Governo do
Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), decidiu promover no
mês de julho mais uma série de atividades nos 223 municípios paraibanos.
Conforme orientações do Ministério da Saúde, o novo LIRAa acontece no período
de 11 a 15 de julho.
O LIRAa é considerado um instrumento
fundamental para orientar as ações de controle da dengue e chikungunya. O
levantamento identifica os bairros onde estão concentrados os focos de
reprodução do mosquito transmissor das doenças e os tipos de recipientes com
água parada, que servem de criadouros mais comuns. A pesquisa proporciona
informação qualificada para atuação das prefeituras nas ações de prevenção e
controle, permitindo a mobilização de outros setores, além das secretarias de
saúde, como os serviços de limpeza urbana e abastecimento de água.
Os resultados do LIRAa são de
fundamental importância para o planejamento das ações de combate a dengue, zika
e chikungunya. “Esta nova etapa do LIRAa na Paraíba será de grande importância,
pois, com os dados de julho poderemos fazer um comparativo do trabalho
realizado em cada município – se houve aumento ou decréscimo no índice de
infestação do mosquito”, explicou o gerente operacional de Vigilância Ambiental
da SES, Geraldo Moreira.
Ele enfatizou, ainda, que os novos
dados farão com que novas estratégias sejam desempenhadas para o combate
efetivo do mosquito Aedes aegypti. “Ao identificarmos o índice de infestação
predial e o índice de incidência das doenças causadas pelo mosquito (conforme
notificação no sistema Dengue Online), temos condições de ler o retrato da
realidade de cada município e, consequentemente, dar o suporte necessário”,
pontuou.
Para Geraldo, outro ponto importante
é a questão das notificações no sistema de casos suspeitos das doenças causadas
pelo Aedes. “Para termos dados precisos, todos os municípios têm que registrar
os casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya no sistema. Todo e qualquer
profissional de saúde está autorizado a fazer esta notificação, conforme
portaria do Ministério da Saúde. Desta maneira, poderemos analisar melhor os
casos e promover ações ainda mais efetivas”, informou.
Saiba mais – O índice utilizado no
LIRAa leva em consideração a porcentagem de casas visitadas com larvas do
mosquito Aedes aegypti. Os municípios classificados como ‘de risco’ apresentam
larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado
estado de ‘alerta’ quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do
mosquito; e ‘satisfatório’ quando o índice está abaixo de 1% de residências com
larvas do mosquito.
Lei – No dia 27 de junho foi
publicada a Lei Nº 13.301, que dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância
em saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela
presença do mosquito transmissor do vírus da dengue, da chikungunya e do zika ;
e altera a Lei Nº 6.437, de 20 de agosto de 1977.
Exército – Foi firmada mais uma
parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e o Exército Brasileiro. Desta
vez, as equipes, que devem passar por 23 municípios paraibanos, estão engajadas
na distribuição de água através de carros-pipa, além do repasse à população de
informações sobre os cuidados com o armazenamento correto de água.
Aedes na Mira – A Sala de Situação
Estadual, da Secretaria da Saúde registrou, de dezembro até junho deste ano,
1.417 denúncias da população sobre possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.
As denúncias chegam à Sala pelo Aedes na Mira, aplicativo desenvolvido por meio
de uma parceria entre a SES e a Companhia de Processamento de Dados da Paraíba
(Codata), para celulares e outros dispositivos móveis; pela central de
atendimento e redes sociais.
Até então, as denúncias estavam
centralizadas na Sala de Situação Estadual, que funciona no Espaço Cultural, de
segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, com a presença de representantes da
Gerência de Vigilância Ambiental da SES, Defesa Civil, Polícia Militar,
Exército Brasileiro e Corpo de Bombeiros.
“A intenção agora é descentralizar
as denúncias e passar a própria base do aplicativo para os municípios. O
objetivo é fazer com que os próprios técnicos dêem encaminhamento quando a
demanda da denúncia for atendida”, explicou a gerente executiva de Vigilância
em Saúde da SES, Renata Nóbrega.
Além do Aedes na Mira, as denúncias
podem ser feitas pela Central Telefônica (083 3218-7455 ou 0800 083 1341) e via
WhatsApp (083 98822-8080). Para facilitar o processo, as pessoas podem
encaminhar fotos para que a equipe da SES analise a demanda e as providências
sejam tomadas rapidamente.
ascom
Nenhum comentário