Mães são vítimas de falso sequestro em Nova Palmeira
O golpe acontece por meio de uma
ligação confidencial na qual os criminosos encenam o sequestro de um(a)
filho(a).
O
Celular toca. Você, ingenuamente, atende uma chamada confidencial e o
interlocutor a ameaça dizendo que se trata de um sequestro. O que vem a seguir
é terrorismo e tentativa de extorsão.
É
assim que pessoas não identificadas estão agindo com donas de casa de Nova
Palmeira, cidade localizada na região do Seridó paraibano, distante
aproximadamente 250 km de João Pessoa.
O
golpe acontece por meio de uma ligação confidencial na qual os criminosos
encenam o sequestro de um(a) filho(a). Nos casos registrados na 'terra do
carnaval', eles alertaram para as pessoas agirem sozinhas. Já são pelo menos
três relatos de mães, que estão desesperadas com o novo tipo de ação.
Uma
das envolvidas no trote disse que, ao receber a chamada não identificada, um
homem falou que estava com a sua filha mais velha. A mãe, ao informar o nome
jovem, recebeu imediatamente a ordem para depositar R$ 15 mil no caixa
eletrônico, mesmo sem receber o número da conta bancária.
Em
seguida, começou a ameaçar a suposta vítima, momento que passou para uma voz
feminina, que se passava por sua filha implorando por ajuda.
Recebendo
apoio de amigos, pois o nervosismo não a deixava mais pensar, a mãe passou o
telefone da “sequestrada” para uma pessoa próxima, que fez a ligação para
desmitificar o caso. Ao atender o telefonema, ela relatou que estava bem, tudo
sob controle, e que não tinha tomado conhecimento do assunto.
Algumas
precauções no caso de se deparar com essa situação:
A
primeira coisa é tentar manter a calma.
Atitudes simples, como perguntar para a voz do outro lado da linha “qual
o seu nome?”, “quem está falando?” podem desmascarar o golpe.
Na
eventualidade de receber uma ligação desse tipo, o melhor é desligar e procurar
a pessoa supostamente sequestrada.
Algumas
dicas práticas também estão sendo difundidas por policias que investigam este
tipo de crime, como: O uso de senhas em aparelho celular, que dificultam o
acesso a agenda, em perdas e roubos; A necessidade de orientar idosos, crianças
e empregados a não prolongar conversas telefônicas com desconhecidos;
Desconfiar de ligações de cadastro seja elas do banco, da operadora, ou
qualquer outra prestadora de serviço.
Blog
de Nova Palmeira
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