TCE-PB prorroga até 10 de agosto prazo do balancete de junho e questionários do IEGM.
O
Tribunal de Contas da Paraíba prorrogou de 31 de julho para o próximo dia 10 de
agosto, em caráter excepcional, o prazo para entrega do balancete do mês de
junho das prefeituras paraibanas e do relatório de respostas aos questionários
do Índice de Efetividade da Gestão Municipal.
O
adiamento já foi comunicado aos prefeitos por meio de ofício circular expedido
nesta sexta-feira (29) pelo presidente da Corte, conselheiro Arthur Cunha Lima.
No comunicado, os gestores são lembrados das obrigações estabelecidas pela
Resolução Normativa 04/2016, que disciplinou o preenchimento dos questionários
que comporão a base de dados para o IEGM.
“A
dilatação do prazo se refere exclusivamente ao envio do balancete do mês de
junho de 2016 e o preenchimento dos 07 (sete) questionários que compõem o IEGM
e que nela se inclui o prazo estabelecido no artigo 10 da RN-TC 03/2014. Sendo
assim, considera-se o dia 10 de agosto o prazo final para entrega dos
balancetes com todos os dados já corrigidos e devidamente ajustados”, diz o
comunicado.
A
partir das informações fornecidas nas áreas da saúde, educação, planejamento,
gestão fiscal, proteção das cidades, sustentabilidade ambiental e governança de
tecnologia e informação (TI), o IEGM servirá para mensurar, a partir de 2017,
os resultados concretos, para a população, das políticas e ações públicas
implantadas nos municípios paraibanos. Tecnicamente, a avaliação se dará em
sete dimensões: i-Educ, i-Saúde, i- Planej,
i-Amb, i-Fiscal, i-Cidades e i-Gov. TI.
Para
composição do IEGM, serão combinadas informações levantadas a partir de dados
da prestação de contas e dos dados declarados pelos gestores em questionários
específicos.
Cada
segmento analisado terá um peso determinado na média ponderada que será formada
a partir dos resultados. Assim, os municípios serão avaliados em cinco grandes
faixas, classificadas como A, B+, B, C+ e C, sendo A a mais qualificada e C a
menor qualificada.
O
conselheiro presidente Arthur Cunha Lima explicou que esses dados indicarão o
grau de efetividade da gestão municipal. Por meio deles será possível dizer até
que ponto a gestão de determinado município está sendo eficaz na aplicação dos
recursos públicos e gerando resultados positivos para a comunidade.
Após
as eleições municipais, os prefeitos eleitos vão receber do tribunal um
diagnóstico da cidade com a situação que ele vai encontrar. Dessa forma, os
gestores terão um parâmetro e uma ferramenta de acompanhamento das políticas
públicas.
REDE
NACIONAL– O programa do Índice de Efetividade da Gestão Municipal já foi
implantado em São Paulo e Minas Gerais e compartilhado, por meio de adesão ao
termo de cooperação, sugerido pelo Instituto Rui Barbosa, formando uma Rede Nacional com todos os
Tribunais de Contas, para medir gestão governamental alcançando os 5.570
municípios brasileiros.
Ascom
TCE-PB
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