Paraíba confirma nove mortes por chikungunya em 2016, diz Saúde.
Sobe
para nove o número de mortes por chikungunya confirmadas em 2016, conforme
divulgado no boletim da zika, dengue e chikungunya da Secretaria de Estado da
Saúde (SES), nesta terça-feira (16). O último boletim, divulgado no dia 1º de
agosto, tinha três mortes confirmadas. Ao todo, foram notificadas 22 mortes
como suspeita de chikungunya, das quais duas foram descartadas e as demais
seguem em avaliação.
De
acordo com os dados do boletim, de 1º janeiro a 8 de agosto de 2016 (32ª semana
epidemiológica de início de sintomas), foram notificados 15.634 casos prováveis
de chikungunya, 3.907 casos suspeitos do vírus da zika e 35.873 casos
notificados de dengue. Em 2015, no mesmo período, (até 32ª SE) registrou-se
18.349 casos de suspeita de dengue, evidenciando um aumento de 95,50%. Segundo
o boletim, o pico do aumento dos casos ocorreu no mês de março, entretanto, a
partir de maio o número começou a cair.
As
mortes confirmadas por chikungunya foram nas cidades de João Pessoa, Campina
Grande, Alhandra, Aroeiras, Soledade, Monteiro, Diamante e Santa Cecília.
Também foram notificadas 49 mortes suspeitas de dengue, sendo que cinco foram
confirmadas, nas cidades de João Pessoa, Rio Tinto, Cajazeiras, Monteiro e
Itabaiana. Dez destas mortes foram descartadas e os demais casos seguem em
investigação.
Ainda
segundo os dados da SES, no mês de julho, 218 municípios paraibanos realizaram
o 2º levantamento de índices para avaliar a infestação predial pelo Aedes
aegypti, o que corresponde a 97,7% das cidades paraibanas. Destas cidades, 51
estão em situação de risco para ocorrência de surto, 114 em situação de alerta,
53 municípios em situação satisfatória e cinco municípios não informaram os
resultados dos índices.
Para
o controle do mosquito Aedes aegypti, que transmite as três doenças, o
Ministério da Saúde recomenda aos municípios a realização de visitas a todos os
imóveis urbanos e infraestruturas públicas de seu território, nas seguintes
datas: o quinto ciclo deve ocorrer até o dia 31 de agosto; o sexto, até 31 de
outubro e o 7º ciclo até o dia 31 de dezembro.
G1
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