PM alerta para risco de multa ou prisão por divulgação de boatos em redes sociais.
Com
o amplo uso de sistemas digitalizados de comunicação e a grande difusão das
redes sociais, não é incomum que se encontre nesses meios, informações de
ocorrências que, quando averiguadas, mostram-se falsas. Diante dessa realidade,
a Polícia Militar da Paraíba divulgou um comunicado no qual alerta que os
autores e/ou divulgadores de supostos boatos podem ser presos ou multados.
“Divulgar,
inclusive em redes sociais, informações falsas capazes de produzir pânico ou
tumulto. Prisão ou multa (Art. 41 Lei das Contravenções Penais)”, diz o
comunicado da PM.
Esse
tipo de problema já ocorreu na Paraíba. No mês de julho deste ano, uma
vendedora de 29 anos teve que responder pela divulgação nas redes sociais de
informações falsas a respeito de sequestro de crianças em João Pessoa. Ela foi
ouvida pela Polícia Civil, quando foi feito um Termo Circunstanciado de
Ocorrência.
Em
depoimento, a vendedora confirmou ser a dona do perfil utilizado para a
divulgação do suposto sequestro e que quando postou o comentário não tinha
certeza do fato. Logo depois, ela disse que tomou conhecimento de que um menino
havia se perdido da mãe, sendo posteriormente encontrado.
Nessa
quinta-feira (18), uma informação falsa divulgada através do WhatsApp fez com
que houvesse apreensão quanto a uma possível suspensão no abastecimento de água
nesta sexta-feira (19).
Dizia o comunicado falso:
"Cagepa
informa que a partir desta sexta-feira dia 19/08/2016 haverá uma paralisação em
toda Paraíba e a partir das 8h não haverá abastecimento em toda João Pessoa,
Campina Grande e toda região da Paraíba. Serão 24 horas sem água, com retorno
no dia 20/08/2016. A Direção”.
A
Companhia de Água e Esgotos da Paraíba teve que desmentir a informação, também
através das redes sociais, em postagem no perfil oficial do órgão no Facebook.
“Comunicamos
à população que as informações que vêm sendo veiculadas nas redes sociais são
inverídicas. O abastecimento segue normalmente, considerando a situação hídrica
de cada município”, disse a entidade.
Portal
Correio
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