OPERAÇÃO REVELA ÁRVORE GENEALÓGICA DO PODER.
A
Operação Veiculação, deflagrada nesta sexta-feira (09) pela Polícia Federal,
trouxe à tona o entrelaçamento de uma família que comandava, ao mesmo tempo,
três prefeituras paraibanas, as de Emas, Patos e São José de Espinharas. Quem
não conhece não percebe a ligação entre os três Poderes Executivos e acredita
que a operação ocorreu nas cidades aleatoriamente, mas a história não é bem
assim.
Acusados
de participarem de um esquema de irregularidades em licitações e contratos
públicos, em especial ao direcionamento de procedimentos licitatórios e
superfaturamento de contratos, os três prefeitos envolvidos formam uma
verdadeira árvore genealógica encabeçada pela prefeita de Patos, Francisca
Motta (PMDB).
O
suposto esquema desbaratado pela Polícia Federal tem os seguintes personagens
envolvidos:
A
prefeita de Patos, Chica Motta, é mãe de Ilana Motta, que era chefe de gabinete
da prefeitura e também está envolvida nas denúncias.
Ilana,
por sua vez, é casada com o prefeito de São José de Espinharas, Renê Caroca,
outro denunciado na operação. Ou seja, ele é genro de Chica Motta.
O
prefeito de Emas, Segundo Madruga, também envolvido no suposto esquema é
ex-marido de Olívia Motta, que é filha de Ilana e neta de Chica.
Quem
não está envolvido nas irregularidades é o deputado estadual Nabor Wanderley e
o federal, Hugo Motta, que também fazem parte dessa árvore genealógica. Nabor é
ex-genro de Chica. Ele foi casado com Ilana e do relacionamento nasceram Hugo e
Olívia.
Nabor
é candidato a prefeito de Patos com o apoio de Chica Motta, mas teve o registro
indeferido também nesta sexta-feira (09) ao mesmo tempo em que a operação
ocorria.
Jornal
Correio
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