144 milhões de eleitores vão às urnas para escolher prefeitos e vereadores.
Pouco
mais de 144 milhões de eleitores são esperados neste domingo (2) em postos de
votação em todo o país para escolher os próximos prefeitos e vereadores.
Ao
todo, são 16.565 candidatos a prefeito e 463.376 candidatos a vereador, o que
totaliza 496.896 candidatos em todo o Brasil (veja a página especial sobre a
eleição).
Não
haverá eleição somente no Distrito Federal e em Fernando de Noronha (PE), que
não têm prefeitos e vereadores.
De
acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), serão utilizadas 498 mil urnas
no pleito, o maior número já registrado. Durante todo o dia, mais de 1,7 milhão
de mesários trabalharão na eleição – 593 mil são voluntários.
De
acordo com o Ministério da Defesa, 488 cidades em 16 estados terão o apoio de
tropas federais nas eleições deste ano. Em 102 cidades, o efetivo será
destacado para dar apoio logístico. Nas outras 396, a atuação será na área de
segurança.
O
efetivo disponibilizado, segundo a pasta, será de 25 mil militares.
A
Justiça Eleitoral disponibilizou diversos aplicativos para smartphones que,
além de ajudar o eleitor a escolher melhor os candidatos, também fornecem informações
sobre a própria votação.
As
mais de 450 mil seções eleitorais, locais onde ficam instaladas as urnas
eletrônicas, estarão abertas das 8h às 17h.
Urna eletrônica
Na
urna eletrônica, os eleitores votarão primeiro para vereador e, em seguida,
para prefeito. De acordo com estimativa do TSE, o tempo médio de votação é de
menos de um minuto por eleitor.
Esse
é o tempo calculado a partir do momento em que o eleitor se dirige à urna até o
instante em que finalizar o voto.
Documentos para votar
Para
votar, é obrigatório que o eleitor apresente um documento oficial de
identificação com foto, que poderá ser, por exemplo, carteira de identidade ou
identidade funcional (como a da OAB). Também são aceitos certificados de
reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação.
Ainda
que não seja obrigatório, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda a
apresentação do título de eleitor para facilitar a localização da zona
eleitoral e da seção de votação.
Os
eleitores, no entanto, não poderão votar se identificando apenas com o título,
uma vez que o documento não tem foto.
Identificação biométrica
Neste
ano, cerca de 46,3 milhões brasileiros vão votar usando a identificação
biométrica. Esse número representa 32,13% de todo o eleitorado do país, segundo
o TSE.
Caso
as digitais do eleitor não sejam reconhecidas pelo equipamento de leitura
biométrica acoplado à urna, será necessário que ele apresente o título de
eleitor ou documento oficial com foto.
'Cola'
Para
facilitar a votação, a lei permite que os eleitores levem uma “cola” com os números
de seus candidatos (clique aqui para imprimir).
Voto branco, nulo e na legenda
Além
de votar em um candidato específico, digitando o número do escolhido na urna
eletrônica, o eleitor terá outras três opções: votar nulo, em branco ou na
legenda.
Assim
como o voto nulo, o voto em branco não é considerado entre os votos válidos,
que são aqueles usados pela Justiça Eleitoral na hora de calcular quem foi
eleito.
Por
isso, mesmo se a maioria dos eleitores votar branco ou nulo, ainda assim a
eleição não é anulada, e vence o candidato mais votado.
Hoje,
a diferença entre branco e nulo está no modo como o eleitor registra esses
tipos de votos.
O
voto branco é registrado ao se apertar, na urna eletrônica, o botão escrito
"branco". Já o voto nulo é computado quando o eleitor digita um
número que não pertence a nenhum candidato e aperta o botão
"confirma".
O
voto em legenda é possível nas eleições proporcionais (para vereador e para
deputado). Em vez de escolher um candidato, o eleitor tem a opção de votar em
um partido (a legenda). Para isso, basta digitar, na urna, o número do partido,
em vez do número do candidato. Assim, o eleitor contribui para que a coligação
da qual o partido faz parte obtenha mais votos.
Camisetas e broches
Também
é liberado o uso de camiseta, bandeira, broche e adesivo no momento da votação,
desde que o eleitor manifeste a sua preferência política de maneira
“silenciosa”. Não é permitida a manifestação com alto-falantes e amplificadores
de som.
Prisões de eleitores
Pela
legislação eleitoral, para evitar perseguição política, nenhum eleitor poderá
ser preso nas 48 horas posteriores ao término da eleição, exceto em flagrante
ou se existir contra ele uma condenação por crime inafiançável, como racismo ou
tortura, ou ainda por desrespeito a salvo-conduto.
Boca-de-urna
Quem
fizer boca-de-urna, como o recrutamento de eleitores ou propaganda, poderá ser
preso. A pena varia de seis a um ano de detenção, podendo ser trocada por
prestação de serviços à comunidade, além de multa que pode chegar a quase R$ 16
mil.
No
dia da votação, também são proibidos o uso de alto-falantes e amplificadores de
som, a realização de comício ou carreata e a divulgação de qualquer espécie de
propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.
Justificativa
Quem
não conseguir votar neste domingo, deve justificar a ausência no local de
votação mais próximo. É preciso documento de identidade oficial com foto e, de
preferência, o título de eleitor.
Quem
não votar e não conseguir justificar, precisa procurar um cartório eleitoral
dentro de 60 dias após cada turno da eleição para regularizar a situação.
Lei seca
A
decisão sobre a proibição da venda de bebidas alcoólicas antes das eleições e
durante a votação, além do consumo em locais públicos, fica a cargo dos estados
e municípios, e não da Justiça Eleitoral. Em pelo menos 14 estados haverá a
chamada "lei seca", segundo levantamento feito pelo G1.
G1
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