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Deputado causa polêmica ao sugerir renuncia de toda a direção do partido.


Repercute no debate interno entre os militantes do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, a proposta do deputado estadual Anísio Maia de renuncia coletiva de toda a direção do partido: “A atual direção não tem nenhuma condição política de conduzir o partido neste momento”.

“Defendo a renuncia imediata da direção em todos os níveis: nacional, estadual e municipal. Seja por ação ou omissão, nossos atuais dirigentes tem responsabilidade nesta crise em que chegamos”, acrescentou o parlamentar.

Anísio Maia explicou que sua proposta não se refere apenas a uma mudança de nomes, mas, de estratégia política: “Não precisamos de notáveis, mas de uma nova política para o PT. Estamos em tempos de guerra e a atual direção demonstra não entender o que está acontecendo no país. O grupo majoritário está mais preocupado em continuar com o controle da máquina partidária enquanto a direita vem nos atacando”.

“É necessário que se formem comissões provisórias em todos diretórios. Estas comissões devem ser formadas por todas as correntes do partido de forma igualitária e preparar um Congresso extraordinários com amplos poderes para redefinir toda a vida partidária e eleger novas direções. O PT precisa mudar e esta mudança não pode esperar mais nenhum instante”, destacou Anísio Maia.

O deputado disse ainda que o Processo de Eleição Direta (PED) dá margem para que os vícios da política tradicional interfiram nas composições das direções: “A ideia de eleição direta dos dirigentes parece democrática a primeira vista, porém, despolitiza o debate interno e fortalece as chapas com mais recursos”.

“A saída para o PT é aprofundar a democracia interna e isto se dará com Congresso aberto para a participação da militância, onde só aqueles que participam do debate e constroem verdadeiramente o partido poderão votar. Nosso principal desafio é voltar a ser o partido da classe trabalhadora”, concluiu Anísio.


ascom


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