Sérgio Cabral é preso no Rio em nova fase da Operação Lava Jato.
A
Polícia Federa (PF), em ação conjunta com o Ministério Público Federal (MPF) e
a Receita Federal do Brasil (RFB), deflagraram agora pela manhã (17) a Operação
Calicute com o objetivo de investigar o desvio de recursos públicos federais em
obras realizadas pelo governo do estado do Rio de Janeiro. O prejuízo estimado
é superior a R$ 220 milhões.
A
apuração identificou fortes indícios de cartelização de grandes obras
executadas com recursos federais mediante o pagamento de propinas a agentes
públicos, entre eles, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, preso
em sua residência, no Leblon, bairro zona sul do Rio. Neste momento, policiais
federais conduzem o ex-governador para a Superintendência da PF, na Praça Mauá,
zona portuária da cidade.
Duzentos
e trinta agentes cumprem 38 mandados de busca e apreensão, oito mandados de
prisão preventiva, dois mandados de prisões temporárias e 14 mandados de
condução coercitiva expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro,
além de 14 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva e
um mandado de prisão temporária expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba.
A
Operação Calicute é resultado de investigação em curso na força-tarefa da
Operação Lava jato no Estado do Rio de Janeiro em atuação coordenada com a
força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná. O nome da operação é uma
referência às tormentas enfrentadas pelo navegador Pedro Álvares Cabral a
caminho das Índias.
Agência
Brasil
Nenhum comentário