“2017 será profundamente difícil”, prevê Ricardo Coutinho.
O
governador Ricardo Coutinho (PSB) disse, nesta segunda-feira (05), que o Brasil
vive uma depressão pior do que a recessão motivada pelas crises econômicas das
décadas de 1930 e 1990, nos governos de Getúlio Vargas e Fernando Collor de
Mello e que, para 2017, não há outra alternativa que não seja enxugar, cortar
despesas e contrariar interesses. Tudo isso, segundo ele, “não é palatável para
o cardápio político, mas é necessário”.
Ricardo
Coutinho prevê que 2017 será “profundamente difícil” e que “nada aponta para a
recuperação da economia, nem para a volta do crescimento”. Segundo ele, o
governo tem um grande desafio, que é a reinvenção da gestão. “A crise diz o que
temos de fazer e vai exigir cortes nada agradáveis”. Ele afirmou que, além de tudo, o País
enfrenta crise de forte conteúdo político com “reflexo terrível na economia”.
A
crise, conforme Ricardo afeta os governos estaduais e os governos municipais de
norte a sul do País. As declarações foram dadas durante um discurso de 50
minutos para uma plateia de 180 prefeitos e muitos vice-prefeitos, secretários
e assessore, ontem, no Centro de Convenções de João Pessoa, durante o evento
denominado “O Governo e as Cidades”. O
evento reuniu prefeitos aliados e adversários do governador.
Ricardo
disse que, apesar da crise, a Paraíba teve um aumento de 8,5% na arrecadação do
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) este ano. No entanto,
segundo ele, esse aumento que parece ser elevado, torna-se insignificante
diante da inflação, que passou de 10%.
Jornal
Correio
Nenhum comentário