Maranhão quebra silêncio e dispara: “não vão me derrubar do PMDB”.
O senador José Maranhão (foto),
presidente estadual do PMDB, reagiu ontem ao que chamou de “manobra do Palácio
da Redenção” para tentar dividir o partido na Paraíba e derrubá-lo do comando
da legenda. Ele afirmou que não vai abrir mão da Presidência, porque é um homem
de luta e de história política, que sempre trabalhou para fortalecer e
transformar o PMDB no maior partido do Estado e com poder decisivo nas
eleições.
Maranhão, que foi recebido
pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB), em Brasília, nesta
quarta-feira (18), disse que foi surpreendido com as atitudes do senador
Raimundo Lira (PMDB), com o intuito de tirá-lo do comando do partido e levar a
legenda para apoiar o projeto político do governador Ricardo Coutinho (PSB).
“Lira sempre dizia que eu
era o seu líder. Tenho várias cartas dele reconhecendo minha liderança e ao
trabalho que venho fazendo para fortalecer o partido, inclusive na presença do
presidente da República, sempre fez comentários elogiosos a meu respeito”,
desabafou Maranhão.
De acordo com o senador, o
PMDB na Paraíba continua forte e não vai cair na orquestração dos que querem
derrubá-lo ou utilizar o partido como legenda de aluguel. Segundo ele, o PMDB
terá candidatura própria na disputa majoritária de 2018, mas que só vai apoiar
aquele candidato que comprovar que tem capacidade de vencer à eleição.
“Não serei candidato,
porque não quero disputar com ninguém, ainda tenho seis anos no Senado. Este é
meu saldo. Mas para o pretenso candidato ter meu apoio precisa provar que tem
‘farinha no saco’, que é bom de votos para vencer a disputa”, declarou José Maranhão.
Jornal Correio
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