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ATENÇÃO: PMDB se reúne e anuncia candidatura própria.


Durante a reunião da Executiva do PMDB que ocorreu na manhã desta segunda-feira (27), o presidente da legenda, senador José Maranhão, anunciou que o partido vai ter candidatura própria ao Governo do Estado, nas eleições de 2018. O nome cogitado para a disputa é o do próprio José Maranhão. O encontro também serviu para 'lavar roupa suja' e tentar solucionar as desavenças existentes entre os filiados que estão insatisfeitos com a postura de membros da executiva estadual.

José Maranhão colocou seu nome a disposição como pré-candidato ao Governo Estadual e afirmou que houve consenso entre todos os presentes na discussão. Porém, ele não descartou que outros nomes possam surgir para a disputa, citando o do ex-governador Roberto Paulino como exemplo. “Não estou colocando meu nome como imposição. Mas, sou um homem de luta e estou à disposição”, afirmou. A escolha pelo senador foi defendida pela maioria dos 'caciques' do PMDB.

Porém, a decisão de candidatura própria da legenda deve significar o rompimento da aliança com o prefeito Luciano Cartaxo (PSD), que já demonstrou interesse em participar do pleito e disputar a vaga de governador. A possibilidade de rompimento entre as legendas deixa o vice-prefeito Manoel Junior em situação desconfortável, já que ele é um dos responsáveis pela aliança firmada nas eleições passadas. Ele, inclusive, saiu da reunião sem falar com a imprensa, dando sinais de que não gostou da decisão de candidatura própria do PMDB.  “Aliança com Cartaxo vai continuar enquanto fora possível, é evidente. O PMDB não tem uma aliança formal com quem quer que seja.”, admitiu.

O senador Raimundo Lira, que vinha se estranhando com a direção do PMDB por causa do apoio ao governador Ricardo Coutinho, defendeu o nome de José Maranhão e garantiu que vai disputar a permanência no Senado Federal, no próximo pleito. "Todo mundo falou o que quis falar durante a reunião e a tese de união e respeito à individualidade de cada um, que foi apresentada por mim, foi aprovada. Eu serei candidato a senador e Maranhão para governador", explicou Lira.

O parlamentar acrescentou que "o diálogo realizado no encontro vai por fim a possíveis rachas no partido". O que significa que os representantes da Executiva também decidiram que não vão interferir no apoio de parte dos peemedebistas ao governador Ricardo Coutinho (PSB), a exemplo do próprio Lira, Veneziano Vital do Rêgo, Nabor Wanderley, entre outros. E outra parte que 'marcha' ao lado do PSD de Luciano Cartaxo juntamente com o PSDB, que é o caso de Manoel Junior e o próprio José Maranhão, que admitiu que o governador quis colocar imposições para ter o apoio e que ele não pôde aceitar. Desta forma eles seguem garantindo 'apoio' dos dois lados (Do Executivo Estadual e Municipal).

Na ocasião, Veneziano Vital do Rêgo, que tem feito críticas à postura do partido, alegou que a intenção de lançar candidatura própria não pode estar relacionada à possibilidade de barganhar apoios. Ele acrescentou que a candidatura não pode ser apresentada com vistas a querer fazer parte do jogo. "Esse tipo de estratégia é mais para aquelas legendas que querem um espaço no cenário político", disse. Ele citou ainda que as eleições de 2016 não trouxe benefícios para o PMDB, pois segundo ele, gerou divisões em outros municípios. Veneziano afirmou que só apoia o candidato do PMDB ser sentir firmeza da legenda.



Jornal Correio 

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