Deputado Jeová Campos acha exagero abertura de procedimento investigativo sobre evento da visita de Lula à Paraíba
Idealizador da vinda do
ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva à Paraíba e um dos mais entusiastas
participantes do ato popular que aconteceu na cidade de Monteiro, domingo
passado, o deputado estadual Jeová Campos (PSB) acha que o Ministério Público
Federal (MPE) deveria se incomodar com coisas mais sérias deste país. “Não vejo
razão para abrir uma investigação, pois enxergo um exagero querer tratar um ato
político, de iniciativa do povo brasileiro, como propaganda eleitoral
antecipada. Ai eu pergunto? Ninguém mais pode se manifestar neste país? O
Ministério Púbico quer fazer outra Constituição?”, indagou o parlamentar, na
manhã desta quinta-feira (23), em resposta a pergunta de jornalistas sobre a
ação do MPE.
O Ato de Monteiro, segundo
o deputado, foi um manifesto do povo que foi às ruas, espontaneamente, abraçar
seu líder maior. “Queira o MP ou não queira, os partidos adversários ou quem é
contrário a Lula, é fato que não existe
uma pessoa no Brasil que tem mais cheiro do povo do que Lula, filho do povo,
que sabe o que é andar com lata de água na cabeça e que quando foi presidente
governou para as minorias, possibilitou que o negro tivesse escola, o índio
tivesse reconhecimento, os quilombolas espaço nas universidades. E foi essa minoria
que eu vi maciçamente no último domingo, em Monteiro”, destacou Jeová.
Na opinião do parlamentar,
o Ministério Público no Brasil tem que começar a pensar mais no país e não
apenas nos holofotes que suas ações podem render. “Lula não poder falar o que
ele falou é uma censura. Esse país não pode admitir censura. A liberdade de
pensamento e a liberdade de expressão são princípios fundamentais da
Constituição de 1988. Acho que isso é alguém querendo holofote ou então com
muito medo de uma candidatura em 2018”, finaliza o parlamentar.
Assessoria
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