Lira volta a defender Veneziano para presidente do PMDB e Souza reage: “Só pode presidir o partido quem respeita o partido”.
Antonio Souza |
Permanece o clima
carregado dentro do PMDB. Durante a visita do presidente Temer à Paraíba, para
inaugurar a Transposição, o senador Raimundo Lira voltou a defender a saída de
Zé Maranhão do comando do partido. Lira afirmou, em entrevista à Imprensa, que
deveria haver uma renovação na presidência e aproveitou para indicar o deputado
Veneziano como substituto de Maranhão.
Pontuou Lira: “O PMDB
precisa de uma renovação. Estou totalmente solidário ao deputado Veneziano,
tanto no que se refere à necessidade de se fazer a reunião da executiva, como
na renovação do diretório estadual.” O revide veio do tesoureiro-geral, Antônio
Souza, na velocidade da Transposição: “O partido só pode ser presidido por quem
respeita o Estatuto, o programa, e o Código de Ética”.
E emendou: “Aqueles que só
querem enfraquecer o partido, levando-o para apoiar candidatura de outro
partido, não pode presidir o partido. Partido que não concorre com candidatura
própria, a tendência é ser, apenas, coadjuvante e não crescer. Estamos falando
do maior partido da Paraíba e do Brasil. Quem fala tem mais de 40 anos de
MDB/PMDB, membro do Diretório Nacional e da Executiva Estadual, e foi
presidente. É preciso ter sentimento e responsabilidade do partido”.
“Tanto o Código de Ética,
quanto o Estatuto do PMDB, mostram que alguns requisitos precisam ser cumpridos
para presidir o partido, como, por exemplo, respeitar as decisões partidárias,
ou não manter uma ostensiva hostilidade ao partido”, arrematou Souza, que
distribuiu com a Imprensa cópias do Código de Ética e do Estatuto do partido,
que embasou suas declarações.
Helder Moura
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