Decisão de não privatizar a Cagepa mostra que governo da PB não se rendeu aos interesses do capital e fez a opção pelos mais humildes.
Ao decidir não privatizar
a Companhia de Água e Esgoto da Paraíba, a Cagepa, o governador Ricardo
Coutinho, na opinião do deputado estadual Jeová Campos (PSB), tomou uma decisão
madura, inteligente e coerente com sua história política/administrativa. “Quero
parabenizar o governador pela atitude, porque água e esgoto tem relação direta
com a qualidade de vida das pessoas, é um direito social e um fator estratégico
e, portanto, não pode ficar atrelado aos interesses do mercado, do capital
privado. Essa decisão privilegia os mais humildes, porque dificilmente uma
empresa que só visa lucro levaria água para quem não tem, e mantém um
patrimônio valioso que é da sociedade paraibana e continuará sendo”, disse
Jeová.
Na opinião do parlamentar,
a privatização, na maior parte dos casos, não melhora os serviços prestados à
população e em muitas situações piora o atendimento e aumenta tarifas. “São
muitos os históricos e casos de empresas estatais, inclusive na Paraíba, que
foram dadas de bandeja à iniciativa privada com promessas de melhoria de
serviço e o que se viu foi aumento de tarifas e a piora na prestação de serviço
à população”, destaca Jeová.
Ainda segundo Jeová, a
Cagepa tem mostrado números animadores, mesmo numa época de colapso de boa
parte dos mananciais que abastecem o estado, mostra uma curva ascendente de
recuperação e com as medidas anunciadas pelo governador tem tudo para melhorar
ainda mais seus índices. “Há ainda ajustes a fazer na Companhia para que ela
tenha melhores índices de desempenho, mas, se com essa escassez hídrica a
empresa apresentou números positivos, imagina agora como vai ser com a chegada
das águas da Transposição e a adoção de medidas que vão garantir a
sustentabilidade e a eficácia da empresa”, destaca o deputado que estava
torcendo para que a Companhia continuasse a ser, de fato e de direito, dos
paraibanos.
Ascom
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