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Deputados federais paraibanos justificam votos na reforma trabalhista; oito foram favoráveis.

Bancada paraibana 
Dez dos 12 deputados federais da Paraíba participaram da votação na Câmara Federal que aprovou, na noite dessa quarta-feira (26), a reforma trabalhista. Desses, apenas dois foram contra a proposta, os deputados Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) e Luiz Couto (PT). Os deputados Rômulo Gouveia (PSD), Wilson Filho (PTB), Benjamin Maranhão (SD), Hugo Motta (PMDB), Efraim Filho (DEM), Pedro Cunha Lima (PSDB), André Amaral (PMDB) e Aguinaldo Ribeiro (PP) votaram a favor do Projeto de Lei (PL) 6.787/16. Damião Feliciano (PDT) e Wellington Roberto (PR) estavam ausentes.

O deputado Luiz Couto, que votou contra a proposta, lamentou o resultado da votação e disse que projeto resultará em um “retrocesso” para os direitos dos trabalhadores.

“Tivemos a aprovação do PL que trata da reforma trabalhista, ou seja, do retrocesso e de mais uma retirada de direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, deste país. O que se vota nestas Casas é o ódio transfigurado na proposta de humilhar, assassinar, amedrontar e fazer da vida um mero instrumento de barganha política”, afirmou.

Também votando contra o projeto, o deputado Veneziano Vital do Rêgo usou as redes sociais para anunciar seu voto. “Me posicionei como havia anteriormente dito: Não às Reformas”, postou.

O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP), comemorou a aprovação do projeto e quantidade de votos favoráveis. “Foi uma grande vitória. Tivemos uma votação expressiva, com 296 votos. Não considero um quórum baixo, considero um quórum alto, inclusive com uma votação superior às votações que tivemos antes”, disse.

Pedro Cunha Lima (PSDB) justificou o seu voto a favorável à reforma trabalhista afirmando que o Brasil esperava por uma reação que pudesse combater o desemprego e o trabalho informal.

“A proposta acaba com a contribuição obrigatória para os sindicatos. O Brasil tem hoje 23 milhões de pessoas entre desempregados, desalentados ou em condições de subemprego; 40% dos trabalhadores estão na informalidade. É esse o nosso Brasil real que tanto espera por uma reação. É tipo da lei que garante direitos no papel”, explicou.



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