Um grito de socorro em uma nota de repúdio.
O descaso com a saúde
pública revolta a população naturalmente, porém, quando vivenciamos algum caso
de negligência com alguém próximo a nós, o sentimento de consternação é
potencializado. Esse é justamente o caso de um cidadão de João Pessoa, que a
partir de agora vamos chamar de João Ferreira, para preservar sua identidade.
João levou sua mãe para o
Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, a fim
de realizar uma cirurgia no fêmur esquerdo. Porém, a idosa de 90 anos passou 37
dias esperando o procedimento ser marcado. O hospital alegava que não existia
placa, sangue e nem vagas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Desesperado com a situação, seu João Ferreira
levou sua mãe para o Hospital Samaritano, onde teve que arcar com R$ 12 mil
para realização da cirurgia. E o que mais despertou a inconformidade de João
foi que ela não precisou de sangue e nem de ficar internada na UTI.
A situação revoltante fez
com que João Ferreira divulgasse uma nota pública de repúdio ao Hospital de
Trauma no Jornal Correio da Paraíba. Nela, João narra a jornada que teve que
enfrentar para que sua mãe fizesse a cirurgia no fêmur e restabelecesse sua
saúde.
Resposta
do Hospital
A assessoria de imprensa
do Hospital de Trauma informou que muitas vezes as cirurgias demoram a ser
marcadas por conta do estado dos pacientes, que precisam ter determinados
fatores de saúde estabilizados, como pressão arterial e saturação. Ainda
segundo a assessoria, essa era justamente a situação da mãe de seu João
Ferreira, que precisava ter determinadas taxas controladas para poder seguir
para o centro cirúrgico.
Correio da Paraíba
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