Serviços bancários pelo celular crescem 96% em 2016.
O brasileiro está aderindo
às soluções digitais para serviços bancários, segundo a Federação Brasileira de
Bancos (Febraban) divulgou hoje (10). As transações por celular dobraram no ano
passado e atingiram o patamar de 21,9 bilhões de operações, um crescimento de
96% em relação a 2015.
Atualmente, 42 milhões de
contas ativas no país já usam esse recurso, o que representa um crescimento de
27%. Também aumentou o atendimento em canais digitais e o uso das agências
bancárias, ainda responsáveis por 16% dos atendimentos, está mais qualificado.
Os dados se referem a 2016 e
fazem parte da Pesquisa de Tecnologia Bancária encomendada pela Febraban. O
estudo envolveu 17 instituições financeiras no Brasil, que representam 91% do
mercado.
O estudo identificou um
aumento expressivo das operações financeiras em smartphones, com crescimento de
140% em um ano, indicando aumento da percepção de segurança nas operações. De acordo
com a pesquisa, os três tipos de transações mais realizados pelo mobile banking
foram transferências bancárias, pagamentos de contas e consultas de saldos.
Outro dado apontado na
pesquisa é que 9,5 milhões de clientes já são considerados heavy users, ou
seja, usuários constantes por meio de smartphones. Esse público realiza mais de
80% de suas operações por esse canal.
Inovação
Os investimentos no setor
foram de R$ 18,6 bilhões de reais no ano, um pouco abaixo dos valores de 2015,
e giraram em torno da experiência do cliente. Os investimentos se concentraram
em computação cognitiva (capacidade de os computadores processarem informações
a partir de informações previamente processadas, com 24% do total de recursos)
e analytics (interpretação de dados para aperfeiçoar os serviços, com 47%).
Segundo a Febraban, há quase
um milhão de contas totalmente digitais e a expectativa é que esse número
chegue a 3,3 milhões até o final do ano. Contas digitais são aquelas abertas
por meio totalmente eletrônico, sem contato presencial entre clientes e
instituições financeiras.
Agência Brasil
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