CNM se reúne com representantes de agentes comunitários para discutir remuneração da categoria.
Representantes de agentes
comunitários de saúde e agentes de combate às endemias vieram até a sede da
Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília, nesta quarta-feira, 21
de junho, discutir o posicionamento da entidade diante da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 22/2011, que, entre as medidas abordadas, aumenta o piso da
categoria para dois salários mínimos.
O autor da proposta,
deputado Valtenir Pereira (PSB-MT), e seus assessores também estavam presentes.
Eles foram recebidos pelo consultor de Saúde da entidade, Denilson Magalhães, e
membros da assessoria jurídica e assessoria parlamentar da CNM.
Magalhães explicou aos
presentes, membros da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde
(Conacs), que dificilmente a CNM se posiciona favorável a matérias que tramitam
no Congresso Nacional que, se aprovadas, podem acarretar em impactos
financeiros aos Municípios, como é o caso desta PEC.
Embora a proposta
responsabilize a União pela remuneração e valorização da categoria, os encargos
sociais acompanhados da remuneração caem nas contas dos Municípios. Como
explicou, atualmente, o piso da categoria é de R$ 1.014 e, a maior parte dela
recebe adicional por insalubridade de aproximadamente R$ 200. Tal benefício é
arcado pela administração municipal.
Pelos cálculos da
Confederação, o pagamento apenas deste adicional já gera um dispêndio de
aproximadamente R$ 750 milhões aos Municípios brasileiros. Se o piso for
indexado a dois salários mínimos, o valor irá praticamente dobrar.
“Estamos fazendo um
levantamento de todos os impactos dessa proposta”, disse Magalhães. “Se
conseguirmos desenvolver uma proposta em conjunto, será a melhor saída”,
completou.
CNM
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