Joesley Batista: “Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”
Em entrevista exclusiva à
ÉPOCA, o empresário diz que o presidente não tinha “cerimônia” para pedir
dinheiro e que Eduardo Cunha cobrava propina em nome de Temer.
Na manhã da quinta-feira
(15), o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, recebeu
ÉPOCA para conceder sua primeira entrevista exclusiva desde que fechou a mais
pesada delação dos três anos de Lava Jato. Em mais de quatro horas de conversa,
precedidas de semanas de intensa negociação, Joesley explicou minuciosamente,
sempre fazendo referência aos documentos entregues à Procuradoria-Geral da
República, como se tornou o maior comprador de políticos do Brasil. Discorreu
sobre os motivos que o levaram a gravar o presidente Michel Temer e a se
oferecer à PGR para flagrar crimes em andamento contra a Lava Jato. Atacou o
presidente, a quem acusa, com casos e detalhes inéditos, de liderar “a maior e
mais perigosa organização criminosa do Brasil” – e de usar a máquina do governo
para retaliá-lo. Contou como o PT de Lula “institucionalizou” a corrupção no
Brasil e de que modo o PSDB de Aécio Neves entrou em leilões para comprar
partidos nas eleições de 2014. O empresário garante estar arrependido dos crimes
que cometeu e se defendeu das acusações de que lucrou com a própria delação.
A seguir, os principais
trechos da entrevista publicada na edição de ÉPOCA desta semana. Leia as 12
páginas da conversa com Joesley na edição que chega às bancas neste sábado (17)
ou disponível agora nos aplicativos ÉPOCA e Globo+:
Revista Época
Nenhum comentário