"Não era para estar nenhum vivo", lembra refém de assalto em Cuité, na PB. ASSISTA O VÍDEO:
“A forma que aconteceu não
era pra está nenhum vivo”. Acreditando que foi salva por milagre, foi com estas
palavras de esperança e alívio que uma das mulheres feitas reféns em uma
tentativa de assalto durante um culto na cidade de Cuité, no Curimataú da Paraíba,
falou pela primeira vez sobre o que viveu na noite de domingo (30). Laura
Emília Macedo, 29 anos, diz que quando o grupo chegou armado, ela pensou que
tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto.
Seis pessoas ficaram feridas
durante o tiroteio entre os assaltantes e a Polícia Militar. Entre os baleados
estavam um homem e duas mulheres que foram feitos reféns durante a ação. Um
policial e dois dos suspeitos também ficaram feridos. Apenas dois deles seguem
internados, mas não correm risco de morte.
Emocionada, Laura lembrou do
momento em que foi levada como refém com o filho de apenas dois anos e o marido
correu atrás do veículo desesperado. “Quando eles levaram meu filho, ele [o
marido] não foi e só quando eu olhei pra trás, vi ele correndo atrás do carro”,
conta.
O vigilante Manoel dos
Santos, de 54 anos, disse que passava em frente à igreja quando um dos
assaltantes correu atrás dele e o fez refém. Ele relatou o pânico que viveu
enquanto um dos criminosos estava com uma arma apontada para a cabeça da
criança de 2 anos. “Passamos cerca duas horas no carro, com a mãe pedindo para
soltar a criança e eles dizendo que não iriam soltar. Um deles, inclusive,
dizendo que deveriam matar os reféns”, lembra.
ASSISTA O VÍDEO:
Três
assaltantes presos
Três assaltantes já foram
presos pela Polícia Civil. Segundo o delegado do caso, Elias Rodrigues, eles
confessaram que queriam sequestrar uma das pessoas que estavam no culto e, em
seguida, ir até a casa da família dele para roubar uma quantia de dinheiro que
estava guardada.
O outro suspeito do assalto
segue internado no Hospital de Emergência de Trauma de Campina Grande, sob
escolta policial. Tanto Laura Emília, quanto o vigilante Manoel dos Santos já
estão na enfermaria da unidade de saúde e não correm mais risco de morte.
G1
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