16 DIAS DE ATIVISMO: Em Picuí evento reuniu homens para mesa redonda sobre violência contra mulher.
A Prefeitura de Picuí, por
meio da Secretaria de Assistência Social e Coordenadoria de Políticas Públicas
para as Mulheres, promovera um momento diferenciado durante a campanha dos 16
dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher ao convidar os homens da
comunidade para debater sobre a violência e violação de direitos das mulheres.
Representantes do CRAS, CREAS, Delegacia da Mulher e Coordenadoria da mulher
estiveram presentes.
O evento contou com a
participação de homens da comunidade em geral, servidores públicos, sociedade
civil organizada e terço dos homens. “Essa proposta foi louvável, pois
normalmente se chamam as mulheres para falar de violência contra mulher e aqui
nós temos homens para debater sobre essa temática, isso expande ainda mais o
tema para que o exista uma participação maior da comunidade”, disse o Prefeito
Olivânio Remígio.
De acordo com a Secretária
de Assistência Social, Keiles Lucena, durante todo ano o tema de violência
contra mulher foi trabalhado pelo Governo da Participação: “Tivemos início em
março com a semana da mulher, maio com a violação de direitos, caminha da paz
pelo fim da violência contra mulher e agora a campanha dos 16 dias, esse é o
governo que mais se trabalhou a temática junto com a população sendo um feito
na história de Picuí”, disse.
Na mesa redonda foram
discutidos temas como o Ciclo da Violência, Tipos de Violência, Lei Maria da
Penha e Equidade de Gênero. Ainda foram exibidos curtas metragens sobre o
assunto como ‘Meio Amargo’ do cineasta cuiteense Ismael Moura.
HISTÓRIA DA CAMPANHA DO LAÇO
BRANCO
No dia 6 de dezembro de
1989, um homem de 25 anos (Marc Lepine) entrou armado na Escola Politécnica de
Montreal, no Canadá. Em uma sala de aula, ele ordenou que os homens
(aproximadamente 50) se retirassem.
Assassinou 14 mulheres e
depois saiu atirando pelos corredores e outras dependências da escola, gritando
“Eu odeio as feministas”. Desta forma, ele matou 14 estudantes, todas mulheres.
Feriu ainda 14 pessoas, das quais 10 eram mulheres. Depois suicidou-se.
Com ele, foi encontrada uma
carta que continha uma lista com nomes de 19 feministas canadenses que ele
também desejava matar e na qual ele explicitava a motivação de suas ações, em
suas palavras: “mandar de volta ao Pai as feministas que arruinaram a sua
vida”.
Com Ascom
Nenhum comentário