Paraíba tem 20 municípios ineficientes no gasto com combustíveis em 2017, diz TCE.
Vinte municípios da Paraíba
estão na Matriz de Risco dos gastos em combustíveis em 2017. Os dados, até o
mês de setembro, são do Sagres Combustíveis do Tribunal de Contas do Estado da
Paraíba (TCE-PB). Segundo o presidente do tribunal, conselheiro André Carlo
Torres Pontes, essas cidades devem ser alvo de investigação dos auditores.
“Os municípios com baixo
índice de eficiência estão gastando muito e vão ser investigados. Eles estão
muito ruins em eficiência e vão ter seus gastos com combustível analisados”,
explicou o conselheiro.
A lista dos municípios com
os piores índices de eficiência do estado é encabeçada por Cruz do Espírito
Santo, com um índice de 18%. Logo em seguida parecem Ingá (19%) e Parari (20%).
O índice de eficiência leva em consideração as despesas totais com combustíveis
e o índice de necessidades dos municípios.
De acordo com os indicadores
do Sagres Combustíveis, Parari já gastou, até setembro, R$ 369,47 por habitante
em 2017, a maior despesa per capita do estado. Em todo o ano de 2016, esse
número chegou a R$ 533,64 por habitante.
Por outro lado, 11
municípios atingiram o índice de eficiência máximo, de 100%: Cajazeiras,
Pombal, Patos, Igaracy, Ibiara, Remígio, Araruna, São Sebastião de Lagoa de
Roça, Campina Grande, Sapé e Bayeux.
Despesas com combustíveis
Em todo o estado, os
municípios gastaram mais com o combustível biodiesel em 2017. Foi um total de
R$ 46,87 milhões, que corresponde a 51,1% das despesas totais com combustíveis.
A gasolina foi o segundo produto mais comprado, com gastos de R$ 39,12 milhões,
o equivalente a 42,7% do total.
Em seguida aparecem o óleo diesel, com R$ 4,80
milhões (5,2%), e o álcool, R$ 857,59 mil (0,9%).
Esses gastos dos municípios
com combustíveis são principalmente destinados à saúde (29,35) e educação
(27,9%). Também têm participação expressiva na distribuição dos gastos o
urbanismo (13,6%), a administração (13,2%) e a agricultura (10,9%).
G1
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