Agentes e escrivães da Polícia Civil e peritos criminais paralisam atividades por 24 horas na Paraíba.
Agentes, escrivães e
motoristas da Polícia Civil e peritos do Instituto de Polícia Científica (IPC)
da Paraíba paralisam as atividades por 24 horas a partir das 8h desta
quarta-feira (27). Durante a paralisação não vão ser realizadas diligências
como cumprimento de mandados de busca e apreensão, de prisão, operações
policiais, serviços de cartórios ou perícias criminais.
A Associação dos Policiais
Civis de Carreira da Paraíba (Aspol-PB) e o Sindicato dos Peritos Oficiais do
Estado da Paraíba (Sindiperitos-PB), entidades de classe que encabeçam a
paralisação, afirmaram que os 30% do efetivo vão ser mantidos para que haja
continuidade do serviço público.
Suana Melo, presidente da
Aspol-PB, informou que a paralisação foi decidida em assembleia geral
extraordinária realizada no dia 14 de dezembro. Por sua vez, o presidente do
Sindiperitos-PB, Herbet Boson, explicou que a paralisação dos peritos foi
decidida em votação feita em assembleia no dia 21 de dezembro após frustradas todas
as tentativas de negociação com o governo.
O delegado-geral adjunto da
Polícia Civil da Paraíba, Isaías Gualberto, assinou um ofício circular,
divulgado na terça-feira (26), onde classifica a paralisação com greve e trata
o movimento como inconstitucional e passível de punições administrativas.
Gualberto ainda determinou que todas as delegacias expeçam relatórios das
atividades realizadas nesta quarta-feira e que a Corregedoria da Polícia Civil
faça visitas às delegacias e centrais de flagrantes.
Reivindicações
Dentre os pontos que
motivaram a paralisação, o principal deles foi a aprovação da lei 1.664 de
2017, que reestruturou a progressão de apenas uma das categorias da Polícia
Civil, a dos delegados. Segundo as entidades de classe que encabeçam a paralisação,
87% dos policiais civis querem a igualdade na progressão da carreira.
G1
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