Cabo da PM morto por soldado, na PB, estava afastado para acompanhamento psicológico, diz coronel.
O cabo André Pereira, morto
na noite desta segunda-feira (5) por um colega da corporação, no bairro de
Manaíra, em João Pessoa, estava afastado do trabalho para acompanhamento
psicológico e não poderia estar portando uma arma, de acordo com o Coronel
Valério, da Polícia Militar. A suspeita é que o cabo André Pereira estava
manuseando uma arma particular. O crime aconteceu no apartamento do soldado
Tavares, que é lotado na 6ª Companhia Independente de Cabedelo.
Segundo o comandante da 6ª
Companhia Independente de Polícia Militar em Cabedelo, major Kelton Pontes, o
soldado Álvaro Tavares atirou e matou o cabo André Pereira, que trabalhava no
5º Batalhão de Polícia Militar.
De acordo com o major
Kelton, o suspeito é primo da esposa da vítima. O soldado Tavares disse à PM
que houve uma discussão familiar e que o cabo foi até a sua casa tomar
satisfação. Diante da ameaça, ele teria se defendido e atirado.
A perícia passou quase duas
horas no local. De acordo com o delegado Reinaldo Nóbrega, a vítima não teve
dificuldades para entrar no apartamento. "Tudo indica que ele teve acesso
livre, até por ser parente. O porteiro interfonou e uma das proprietárias
permitiu o acesso. Não há sinal de arrombamento. Foram três disparos de arma de
fogo. Dos três disparos, dois atingiram a vítima, de forma fatal",
explicou o delegado. A investigação agora corre para descobrir a dinâmica do
crime.
O soldado Tavares está
detido na Central de Flagrantes da Polícia Civil, mas deve ser encaminhado
ainda na manhã desta terça-feira (6) para a carceragem do 1º Batalhão da
Polícia Militar, no Centro de João Pessoa, onde deve aguardar a audiência de
custódia.
G1
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