Couto afirma que Semana Santa é época de combater ódio e intolerância.
"É
preciso que a população tome consciência de que vivemos o crescimento da
violência institucional"
O deputado federal Luiz
Couto (PT-PB) participou de um programa radiofônico chamado “Tudo que rola é
papo”, da rádio PT na Câmara, nesta segunda-feira, 26, e disse que a época da
Semana Santa é propícia para que os brasileiros reflitam sobre a intolerância e
o ódio e superem ambos os sentimentos.
“É preciso que a população
tome consciência de que vivemos o crescimento da violência institucional. É o
próprio Estado que deveria assegurar a tranquilidade, paz, justiça e verdade,
faz o contrário, alimentando o ódio de classes, a intolerância e assegurando
benefícios para grandes empresários, impedindo que os cidadãos tenham uma saúde
de qualidade, uma educação para cidadania. Consideramos que o Papa Francisco
tem toda razão quando convoca a juventude a não silenciar. Infelizmente, vemos
que grande parte dessa juventude ainda não percebeu que pode mudar o país e as
pesquisas mostram que o candidato à presidência que mais defende a violência
tem apoio do segmento juventude”, disse Luiz Couto.
O deputado ainda comentou a
enxurrada de fake news criada em torno da morte da vereadora Marielle Franco,
do Rio de Janeiro. Para ele, um meio de Comunicação não deveria publicar
informações que não fosse checadas. “É um terrorismo difundir denúncias falsas,
difamatórias, injuriosas. Quando um veículo de Comunicação compartilha um
conteúdo enganoso, está sendo cúmplice e deve ser responsabilizado. Mesmo
quando a Justiça determina a retirada de um material, esse texto já se alastrou
e causou dano”, disse o deputado.
Finalmente, Couto falou
sobre a expectativa para o dia 4 de abril, quando o Supremo Tribunal Federal
conclui o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Lula está
sendo condenado injustamente. Não tem provas. Só intuição ou convicção e eu
espero que o judiciário brasileiro possa repensar sua postura. Não dá para
condenar alguém sem provas e é isso que está acontecendo”.
Ascom
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